Parábola do Gerente Safado e o Natal
Havia em uma terra distante, certo BANQUEIRO riquíssimo. Ele tinha Sete mil agências bancárias e sete mil Mercedes em suas garagens, das mais belas e valiosas de todos os reinos.
Após uma crise financeira mundial, provocada por maus gestores, aquele sábio homem ficara mais rico ainda, pois havia investido corretamente.
Havia no seu banco um homem forte, chamado Farimoiseu, um contador zeloso e judicioso que não permitia passar uma vírgula das legislações bancárias e não perdoava um centavo sequer nas contas e nos juros cobrados.
Tal homem era celebrado entre todos os diretores financeiros e gerentes.
Todavia, a fome e a miséria se alastraram por entre os clientes das contas de pessoa física do banco, e as dívidas já montavam a milhares e milhões de reais para cada correntista.
Farimoiseu não perdoava um centavo sequer, e enviava diariamente emails e correspondências aos devedores com as contas atualizadas e protestava em cartório os inadimplentes, de maneira que as visitas dos oficiais de justiça se multiplicava.
Farimoiseu deixou um grande manual de operações e foi aposentado.
Compadecido daquela situação, e tendo recursos infinitos, aquele Banqueiro pediu ao seu FILHO que procedesse uma operação sigilosa.
Durante um fim de semana, após o encerramento bancário da sexta feira, o FILHO, com recursos do pai, cobriu o saldo devedor de todas as contas inadimplentes, e já no domingo pela manhã as contas estavam todas zeradas, e ordenou que a partir da segunda feira, os clientes fossem avisados e comunicados, não só do perdão da dívida como do crédito feito nas contas, pois Farimoiseu era absolutamente criterioso e não deixava passar um centavo nas contas e nos juros legais.
Também mandou que fossem destinados recursos ilimitados e automáticos para zerar as contas que ficassem negativas durante o expediente bancário.
Sucedeu que depois de uns tempos, quando os principais diretores e gerentes encarregados da divulgação da Boa Nova deixaram as funções, sobrevieram gerentes malignos que chamavam os clientes devedores e lhes anunciavam o perdão das dívidas, mas passaram a lhes impor certas condições.
Eles anunciavam o perdão da dívida principal, mas continuavam cobrando os juros e as novas dívidas.
Para uns eles pediam que viessem diariamente ao banco, prestar contas e pedir ao banqueiro o crédito para o final do expediente.
Para outros, eles pediam para fazer serviços voluntários no banco, para outros eles pediam para ser funcionários de tempo integral e coordenarem a cobrança de juros e a fiscalização das despesas pessoais dos clientes, serviço este que demandava muito trabalho.
A principal agencia nomeou um diretor geral e a partir dele estabeleceu uma hierarquia globalizada e centralizada.
Outras agências preferiam trabalhar a fiscalização das contas pessoais em grandes grupos os quais eles organizavam em grandes multidões que eram atraídas pela televisão com a promessa de quitação de suas dívidas e ainda com promoções e shows musicais e palestras de grandes investidores, pois além da quitação das dívidas principais e da cobrança de módicos 10% das rendas familiares a titulo de agradecimento, eles prometiam lucros sobre essas aplicações a trinta, a sessenta e a cem por cento.
Então surgiram novas formas de gerenciamento e multiplicação de agências onde eram instituídos grupos de doze pessoas que controlavam outras doze, de maneira que conseguiam fiscalizar as contas de milhares de pessoas através de uma pirâmide de poder e dominação.
Os novos gerentes e funcionários já nem sabiam mais da ordem original do banqueiro. Apenas liam os manuais antigos do Farimoiseu, e negociavam o “perdão” da dívida.
Muitos gerentes ficavam com os lucros para si, ou investiam em novas agências, usando os manuais que eram vendidos em um livro belamente encadernado, o qual era chamado de Palavra do Banqueiro.
Outros, mais espertos, criavam agências autônomas e não prestavam contas a ninguém, usando apenas os manuais do grande e poderoso Farimoiseu
Certo dia aquele banqueiro vendo aquilo que estava sendo feito em seu nome, irou-se e mandou derrubar todas as agências bancárias e destituir aqueles empregados gananciosos.
Mas antes disso, ele ordenou a uns poucos que voltassem a anunciar a Boa Nova que é o perdão de todas as dívidas, de todos os juros e da concessão de crédito ilimitado a todos os clientes indistintamente, independentemente do tamanho da dívida ou de sua origem. Mandou anunciar pela internet e por todos os meios de comunicação.
Aqueles poucos fizeram o que o BANQUEIRO mandou e milhares os seguiram e fizeram uma corrente mundial anunciando a BOA NOVA.
Neste Natal faça a maior corrente de internet do mundo, traduza este email para outros idiomas, mande para toda a sua lista, em homenagem ao FILHO DO BANQUEIRO que todo o santo dia zera a tua dívida, e cujo aniversário é comemorado neste NATAL.
Envie este email para toda a sua lista. Você não vai ganhar nada, não vai ganhar dinheiro, não vai ganhar emprego, não vai ganhar saúde, amor ou riqueza. Você apenas vai repartir de graça o que de graça te foi dado.
(Texto original de Ronald Loma)
Daniel! parabéns, gostoso texto. Taí uma corrente que vale a pena passar para a frente.
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