Pensando no salto de Kierkegaard e naqueles que a vida me obrigou a dar e considerando ainda o último comentário da Márcia (em Lendo a Morte da Razão) sou levado a crer que boa parte da parafernália evangélica está montada, de fato, para forçar um salto ao inverso: fazer que por meio do desespero ou da ansiedade (ou seja lá por qual mecanismo de manipulação) “o crente” pule do religioso de volta ao ético. É um salto de contra fé. É a produção em série e em massa de bons fariseus e péssimos cristãos (se é que poderiam ainda assim ser denominados).
Os fiéis são empurrados para uma falsa ética (legalista), em nome de uma “religião” que nem se quer tange a graça de Cristo.
Evidentemente que para isso também é necessário uma boa dose de irracionalidade.
Desse mal, pelo menos, os chamados “cristãos nominais” estão protegidos e bem vacinados.
Oi Roger, eu estou sempre por aqui, é que as vezes eu não sei o que comentar...
ResponderExcluirAfinal, para que lado saltamos?
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