Sem exceção já atormentei e já fui atormentado por todos que classifiquei como "pessoas lindas, amáveis, queridas, doces, fiéis e amigas". Mas sempre nos reconciliamos...
Em outras ocasiões, pessoas que já tinham provado ser desprezíveis e de má índole me estenderam a mão em momentos cruciais.
Nenhum outro filme retratou isso melhor do que “Crash”, essa dualidade humana e nossa total incapacidade de fechar alguém em uma gaveta e rotulá-lo como “do bem” ou “do mal”.
Entretanto temos que tratar com pessoas que nos atormentam frequentemente. Esse tormento é algo difícil mesmo... mas ainda tento separar as pessoas das influências perversas a que todos estamos sujeitos.
Confesso, todavia, que para um ou outro não há outra saída se não o total afastamento, trocar de calçada, dar meia volta e fazer de tudo para evitar o “crash”. Quando este fatalmente acontece, e geralmente acontece quando estamos menos preparados, fico sem ação ou reação. Geralmente sou atropelado e mal consigo anotar a chapa!
Esse é um filmão, não é?
ResponderExcluir