"Naquela época você ainda não existia, filhinha…"
"Mas aonde eu estava??"
"Você estava com Deus [mamãe]."
"Você estava em nossos corações [papai]."
"Dentro deles?"
A festa do Natal nos faz refletir sobre a encarnação do Verbo. De fato não há como entendermos Deus a parte de Jesus Cristo. Sua divindade e seu eterno poder podem ser percebidos claramente na natureza. Ele se revela e se manifesta ao homem de várias maneiras, porém a mais completa e perfeita delas é através de seu Filho Unigênito, Jesus – o Emanuel.
Nada fala melhor sobre Deus, do que Ele mesmo feito homem. E não há como extrairmos a humanidade de Jesus para melhor compreendermos o seu lado divino.
A física e a metafísica estão nele fundidas. Seja lá como você queira entender a concepção dele: o óvulo de Maria fecundado por um esperma divino, uma célula ovo divina depositada no útero materno de Maria, ou mesmo uma espécie de geração espontânea miraculosa. Não importa! Deus se tornou visível, palpável, odorante, audível e palatável. Um Deus sensual (passível de ser captado por nossos sentidos), empírico.
Os evangelhos deixam bem claro que o DNA de Cristo estava presente em sua linhagem, nos antepassados, até Abraão, até Adão, até Deus.
A particularidade de Jesus está em que, ao contrário de nós que temos como marco inicial de nossa existência o nascimento, ele já existia, antes de seu nascimento, concepção, e até mesmo antes da fundação do mundo.
A pessoa de Cristo, em sua totalidade: sua lógica, suas emoções, sua cultura, sua força, seu poder, suas fraquezas, suas frustrações, sua vida e morte, nos revelam quem é nosso Deus.
Entender Deus é tão fascinante como entender Jesus, ou seja, uma tarefa simples e impossível como entender qualquer ser humano, qualquer um de nós.
Cê tá pegando o jeito.
ResponderExcluirEu te entendo...
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