Ao contrário de Édipo ou Narciso, Mr. Love não é um cidadão mítico ou fictício, ele existe de verdade e possui um nome. Ele é Marc, um canadense que foi participar de um programa de calouros alemão (a versão germânica de American Idol), assista o vídeo acima.
Provavelmente seu comportamento ou atitude patológicos já deve ter sido catalogado pelos manuais de psicologia.
O pior é que ele está tão presentes no meio religioso cristão. As estatísticas devem estar corretíssimas: Igreja ou manicômio?
O fenômeno é tragicômico. Ele não pode ser entendido simplesmente como orgulho ou vaidade ou hipocrisia puramente, embora orgulho, vaidade e hipocrisia estejam em seu âmago. Ele é a combinação de várias doutrinas e pensamentos cristãos (e religiosas em geral) que se desenvolvem no ambiente religioso. Porém em um dado momento, em determinada situação, na hora da verdade, mostram-se totalmente insustentáveis; e Mr. Love, o "senhor amor", entra em colapso e vira "senhor ódio". O resultado é trágico.
A analogia não é válida somente porque o cara se autodenomina e se acha o "senhor amor", mas principalmente pela incapacidade de ouvir a crítica tão verdadeira que vem de fora. Ele se fecha em seu mundinho,declara guerra contra os de fora e vai de mal a pior. Qualquer semelhança é mera coincidência.
ha ha ha!
ResponderExcluirEu não estou na mesa do júri do Mr. Love. Mas agora estou desconfiado de um desses Mr. Love, que me fascinou.
Verboragia: --> Uma vez, há não muito tempo atrás, eu não estava de acordo com esse Mr. Love sobre um assunto; e, timidamente, o meu pequeno "não" ficou embaixo do seu enorme "Sim", (ele é home) e embora ele disse que não é necessário estar concordando en todo, estava irritado mesmo.
Então ele me jogou três copos de água no Twitter.
Ha ha ha.
Eu sorri como a menina no vídeo, feliz por ter enfrentado um autocelebrity.
Mr. Love fala sempre da existência, mas a existência de si mesmo.
Se ele é autorizado a jogar copos de água por cima de mim, -o que não será permitido a mim, apenas uma puta cualquer, quem não fala do amor porque já o conhece sobradamente?