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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Estranha perfeição

Sempre me vem

à mente

uma estranha idéia de perfeição

que mente

 

Sempre que erro

o passo

firmo minhas nobres convicções

que passo

 

Sempre me vestem uma justa

saia

e conheço a esperança de um desconforto

que saia

 

Sempre me visita

o cura

e compartilhamos uma boa fé

que cura

 

Sempre que subo

o morro

nasce a certeza da vã fadiga

que morro

 

Sempre no escuro

do mato

avisto um terrível fantasma

que mato

3 comentários:

  1. Olá Roger,

    Prazer em concê-lo e obrigado pelo comentário no blog.
    Adicionei você no twitter.

    Ah, que bela poesia! parabéns!
    Publicarei algumas também em meu blog, mas geralmente são de autoria do meu vô, pois ele é o poeta. Poesia não é meu forte. :-)

    Abraço

    Jônatas

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  2. Desculpe os erros. O teclado está falhando

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  3. Poetando, hein!
    A perfeição sempre foi enganosa, né?
    O importante é mantermos a coragem de matar o terrível fantasma... sempre.

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