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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Mais administradores mais tomadores de decisão

Classifico como curioso o esforço de alguns para dar um humilde começo para uma Aliança Cristã Evangélica Brasileira.

No fundo tudo não passa de uma doce ilusão. O nome evangélico já foi sequestrado e criou raízes fora dos arraiais protestante e reformado e mandou recado que não volta mais.

Na Alemanha, com uma porcentagem de 2% de evangelicais e uma Aliança Evangélica que engloba a maioria dessa minoria, a coisa “funciona” pois o rebanho não é tão grande e diverso como o nosso. Os resultados práticos são que uma instituição ajuda nos tramites burocráticos frente a outras instituições...

No contexto brasileiro dentro da salada de manifestações religiosas que vivemos estabelecer vínculos nacionais onde nem a união nem a unidade funcionam no plano local de uma bairro ou município não é somente pretencioso mas cheira a desfile de vaidades – que perdoem a franqueza.

A verdade é que o cristianismo no Brasil precisa de líderes. De líderes que sejam servos e não administradores ou tomadores de decisão. Não sei se estou completamente errado mas não consigo ver Jesus como um gerenciador de um movimento ou grupo.

Nem consigo enxergar aquele Galileu fazendo aconselhamento ou pregando sermões (da forma que entendemos isso hoje). Por todos ângulos que observo vejo nele um rebelde, que cuspiu no chão para abrir os olhos de quem queria enxergar e sempre que pode quebrou protocolos para dar a mão a prostitutas.

Não sei…

Prefiro ficar com a informalidade de um anarquismo cristão.

3 comentários:

  1. Tenho curiosidade sobre como uma Aliança Evangélica lidaria com a turma do Macedo e dos "apóstolos". Iriam recebê-los na Aliança também? Já que são também "evangélicos"...

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