De alguma forma pecado e cabelo andam juntos.
O movimento hippie dos anos 60, que trouxe de volta à moda os cabeludos também foi responsável pelo uso abusivo de drogas e perversão de costumes.
O salmista lamenta: “os meus pecados são mais numerosos que os cabelos de minha cabeça” (Salmo 40:13). Quanto cabelo, quanto pecado...
Absalão morreu ao ficar preso pelos cabelos nos galhos de uma árvore. O embaraço de sua vida cheia de pecados levou-lhe à sepultura. Novamente muito cabelo, muito pecado.
Sansão foi outro: força fenomenal, navalha não podia passar em sua cabeça. Começou a brincar com o pecado. Um dia seu segredo foi revelado ao inimigo. Perdeu os cabelos, perdeu a força, perdeu a vida.
Pelo que consta na tradição, Jesus era um homem de cabelos longos. Um cabeludo.
Certa vez uma mulher com uma vida longa de pecados tocada pela presença gloriosa do Mestre, não resiste à sua graça e chorando põe-se a beijar-lhe os pés e enxugá-los com seus longos cabelos.
A presença e o contato daquela mulher pecadora poderiam depor contra a pessoa de Jesus?
Pelo contrário. A pessoa de Jesus é que falava a favor daquela mulher: Os teus pecados te são perdoados.
Muito perdão, muito amor.
Porque como um véu que cobre o rosto de uma virgem, assim também são cabelos longos, como o amor que cobre uma multidão de pecados.
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