tag:blogger.com,1999:blog-42229555027652495962024-03-20T04:46:21.078-03:00A Teologia LivreRumos InexploradosROGÉRIO B. FERREIRAhttp://www.blogger.com/profile/04219439886484326793noreply@blogger.comBlogger958125tag:blogger.com,1999:blog-4222955502765249596.post-70654809710865467642024-02-17T12:55:00.003-03:002024-02-17T12:55:33.661-03:00Jesus é A Selfie de DEUS!<p style="text-align: center;"><i> Jesus, a expressa imagem da pessoa de Deus – Heb 1:3</i></p><p style="text-align: justify;">Deus, como inicialmente o conhecemos, é o Papai do céu. Alguém bom que cuida da gente e do mundo. Quando necessário, e abusamos de sua boa vontade e agimos de forma egoísta e má, ele eventualmente nos castiga – a nós todos, a indivíduos e ao mundo.</p><p style="text-align: justify;">O problema é que o mundo está cheio de abusos e maldades. Portanto, cheio de castigo, por todas as partes. Guerras, doenças, terremotos etc.</p><p style="text-align: justify;">Então o Papai do céu passa de alguém a ser amado, respeitado e temido por sua bondade e santidade a alguém a ser evitado, ignorado e por fim reprimido.</p><p style="text-align: justify;">Evidentemente que os mais devotos se alistam para o exército moral de Deus e tentam estabelecer a ordem com as próprias mãos, por meio de uma religião cheia de regras, da qual Papai do céu só se afasta. </p><p style="text-align: justify;">Nessa hora surge um Filho. Nascido de mulher. E Deus mostra-nos realmente como, e sobretudo, quem Ele é.</p><p style="text-align: justify;">Esse filho abraça os pecadores. Se mistura com eles. Os cura. Mostra-lhes sua perfeição, sua misericórdia.</p><p style="text-align: justify;">Ele nos revela Deus Pai. Um Deus que não está lá longe no céu. Mas que se aproxima. Não um Deus que está condenando e castigando o mundo. Mas que o ama. De forma tão incrível que se deixa até castigar a si mesmo para salvar. Ele se dá, ele per- doa.</p><p style="text-align: justify;">Um Deus que é a cara de Jesus. Com Ele vivo e existo.</p>ROGÉRIO B. FERREIRAhttp://www.blogger.com/profile/04219439886484326793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4222955502765249596.post-26097080379058598672024-01-23T14:03:00.001-03:002024-01-23T14:03:20.989-03:00Creio ou sei?<p>"Porque eu sei em quem tenho crido" - 2 Timóteo 1:12</p><p>Creio em Deus ou sei que Deus existe?</p><p>Eu sei que Deus existe, pois seu eterno poder está manifesto claramente na natureza. A criação manifesta de forma patente e indiscutível a glória de Deus.</p><p>Eu creio em Deus, pois a Bíblia me diz que no princípio Ele criou os céus e a terra. Também ela me revela o caráter desse Deus único, que é bom e fiel.</p><p>Creio e sei que há vida após a morte?</p><p>Sei que há vida após a morte porque quando um grão de café cai na terra e morre, a vida surge numa nova planta que gera outras centenas de grãos.</p><p>Creio que há vida após a morte pois aqueles que viram Jesus ressuscitado nos contaram sua experiência.</p><p>Se creio e sei, o que vem primeiro: a fé ou o saber?</p><p>Quando afirmamos que dois mais dois é quatro, foi porque alguém de confiança me ensinou a chamar as diferentes quantidades por números diferentes. Ele me mostrou a relação de soma entre essas quantidades. Porque acreditei naquela pessoa, pude acreditar na matemática que ela me ensinava. Porque acredito na matemática, sei que ela existe e funciona. Pois a fé sempre precede o saber.</p><p>Sei que existe uma "lei da gravidade" ou que "a terra é redonda" porque creio na ciência, na física, na geografia. Creio no sistema educacional, em meus professores.</p><p>Mas se a fé vem primeiro, ela é maior? O que me dá mais certeza, minha fé ou meu saber?</p><p>De fato a fé é mais segura.</p><p>No Natal existem dois personagens: um fictício, papai Noel; e outro real, Jesus Cristo. Adultos sabem que o primeiro não existe porque não acreditam nele. Mas houve um tempo em que acreditavam. E porque acreditavam, sabiam que ele existia. Até que alguém lhes contou a verdade.</p><p>Nem todos adultos acreditam em Jesus. Eles não sabem que ele existe, que ele é real, porque não acreditam nele. Mas muitos de nós sabemos da realidade do Filho de Deus, pois um dia acreditamos nele. Paramos de duvidar. Paramos de nos apoiar em nosso próprio entendimento e passamos a confiar de todo coração naquilo que Deus diz, em quem ele é.</p><p>O saber e a experiência nunca devem assumir a primazia. O "meu" saber e a "minha" experiência devem permanecer sempre submissos à pessoa real do Deus vivo e sua palavra.</p><p>Creio, portanto sei.</p>ROGÉRIO B. FERREIRAhttp://www.blogger.com/profile/04219439886484326793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4222955502765249596.post-43713629811121838502023-10-01T00:37:00.004-03:002023-10-01T03:48:37.533-03:00Vós sois Sal conservador e Luz progressistaNão existe polarização no Reino de Deus. O que existe são tensões naturais, saudáveis e por isso desejáveis. <div><br /></div><div>Ser sal da terra não significa somente dar gosto e sabor à vida nesse planeta. É papel óbvio da igreja cristã traduzir para a sociedade coisas essenciais da vida, como verdade, como justiça, misericórdia, esperança, fé e amor. Tudo isso torna o cotidiano suportável e até mesmo saboroso. Pois assim é vivido para glória de Deus e como tal gera alegria, gozo e contentamento. </div><div><br /></div><div>Contudo ser sal significa também conservar. Então uma das tarefas da igreja está em manter valores, costumes e tradições que são atemporais. O processo de putrefação na cultura de uma comunidade se inicia quando os bons valores, os bons costumes e as boas tradições começam a se deteriorar. Nessa hora não adianta queixar-se do governo, dos políticos, dos artistas ou do main stream. A responsabilidade está em nossas mãos. Se perdermos nosso sabor seremos pisados pelos homens. </div><div><br /></div><div>Enxergando por esse prisma o cristão é obviamente um conservador.</div><div><br /></div><div>Mas o viver nem sempre é tão simples assim... ele é multifacetado e um pouquinho mais complexo. Por isso Jesus Cristo afirma que também somos a luz do mundo.</div><div><br /></div><div>Nesse aspecto o cristão é um progressista. Por quê? Porque assim como a luz penetra na escuridão e dissipa um estado retrógrado de coisas e aponta para um avanço; assim também é papel óbvio da igreja romper com padrões ultrapassados de injustiça, opressão e trevas deste mundo; e promover o progresso rumo à justiça, à libertação e ao bem-estar social. E acima de tudo ao encontro com Deus.</div><div><br /></div><div>Nossa responsabilidade aqui é de resplandecermos e não ocultar nosso brilho, que evidentemente tem sua origem no próprio Cristo e em seu Evangelho. </div><div><br /></div><div>Eventualmente surgirão nesse jogo tensões sérias sobre o que se deve conservar e o que deve ser posto de lado; o que deve ser construído é oque precisa ser desconstruído. </div><div><br /></div><div>Mas será nessa dinâmica que o Reino de Deus irá se expandindo sobre a terra, não apesar das tensões, mas por causa delas.</div>ROGÉRIO B. FERREIRAhttp://www.blogger.com/profile/04219439886484326793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4222955502765249596.post-65622937604328798452023-07-16T13:12:00.003-03:002023-07-16T13:12:50.535-03:00A resposta cristã para a origem do mal #01<div style="text-align: justify;"><i>E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom</i> - Gn 1:31.</div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Se Jesus é só bem, o bem mais puro, de onde vem então o mal? Filósofos se encontram aqui diante de um problema insolúvel. Mas não os cristãos. Só há uma resposta cabível para a origem do mal, e ela é dada pela revelação divina.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Gênesis nos guia passo a passo nessa jornada. Deus sempre existiu. Quando Deus cria os céus e a terra, Ele cria o espaço! Dois espaços distintos: céus e terra. E a terra era sem forma e vazia.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Mas teria Deus criado também o mal? Já no primeiro capítulo, no versículo 2, o autor de Gênesis nos informa que havia trevas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Seriam as trevas já o primeiro indício do mal?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">As trevas e as águas aparecem juntamente com os céus e a terra - sem uma menção específica de que surgiram de ato criativo de Deus. Contudo, a física nos ensina que, ao contrário das águas, que é algo físico e palpável, as trevas não passam da mera ausência da luz. Deus não cria categoricamente as trevas, pois em última análise elas não existem. Assim como a luz ainda não existia.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Mas logo na sequência Ele, ainda no primeiro dia, cria a luz.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A obscuridade está na própria natureza do mal. No dia em que tudo estiver claro, as trevas desaparecerão! Isso é o futuro que aguarda aqueles que habitarão na cidade de Deus, um lugar de perfeita luz – "nela não haverá noite" – Ap 21:25.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Deus não diz que as trevas eram más. Vê apenas que a luz era boa e faz separação entre luz e trevas: Dia e Noite. É o início do tempo!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sob o ponto de vista meramente estético, percebemos algo bom, a luz, e algo ruim, as trevas. Mas ainda estamos um capítulo distantes da questão ética, do bem e do mal – e sua origem.</div></div>ROGÉRIO B. FERREIRAhttp://www.blogger.com/profile/04219439886484326793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4222955502765249596.post-56604463486817698942022-11-25T07:48:00.002-03:002022-11-26T04:35:33.540-03:00Uma verdade evidente por si só (ou: Poderia um cristão perder a sua salvação?)<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Existiria
alguma verdade que seja evidente por si só? Você é fiel a princípios ou a
pessoas?</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: arial;">Em face do
fenômeno das fake News, das propagandas em massa, do famoso “2 mais 2 igual a
5” de George Orwell em 1984, fica a dúvida se a verdade, seria mais uma
construção social, uma ideologia, uma narrativa, ou seria algo evidente por si
só.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: arial;">Na infância,
somos todos tutelados por pais e educadores, que em via de regra nos imprimem
seus sistemas de crenças, lógica e valores. Passamos pelos conturbados anos da
adolescência onde questionamos e colocamos à prova tais sistemas e por eles
também somos questionados e provados. Na idade adulta deveríamos então ser
capazes de, por si só, julgarmos o que é verdadeiro ou não. Nos tornamos
responsáveis, e deveríamos ser fiéis à nossa própria razão e consciência, pois
são elas quem nos dirão a quais valores devemos nos apegar. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: arial;">Mas até que
ponto, seres humanos tão falhos, imperfeitos e contraditórios, seriam capazes
de permanecerem fiéis a alguma coisa? Ou mais difícil ainda, de traírem seu
próprio ego, com todos seus mecanismos de auto manipulação e auto sedução?<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: arial;">Aqui vale o
recorrente questionamento: Poderia um cristão perder a sua salvação? O qual
forçosamente teríamos que reformular para: Poderia um cristão apostatar e mudar
suas crenças e valores a tal ponto de rejeitar a pessoa de Deus? E talvez a
pergunta mais apropriada ainda: Poderia Deus definitivamente abandonar a pessoa
de um cristão genuíno, se esse deixasse os valores e princípios cristãos?<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: arial;">Paulo
ensina para Timóteo “que se perseverarmos, com Ele igualmente reinaremos; se o
negarmos, Ele também nos negará; mas se somos infiéis, Ele, entretanto,
permanece fiel, pois não pode negar-se a si mesmo”.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: arial;">Curiosamente
Deus não pode negar-se a si mesmo; mas Ele exige que nós nos neguemos a nós
mesmos. “Aquele que quer ser meu discípulo, negue-se a si mesmo”. O que, a
princípio, poderia parecer uma injustiça, que Deus peça para que a gente faça
uma coisa que Ele mesmo jamais faria; mostra-se coerente. O que Deus não faz é
negar a Deus, e Ele não nos pediria nunca que O neguemos. Negar-se a si mesmo,
é negar o pior e o melhor que tenho. O Cristo, exemplarmente, também se negou a
si mesmo quando disse, “seja feita a sua vontade e não a minha”. Na verdade,
toda sua vida foi um exemplo de abnegação.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: arial;">Só quando
chego ao ponto de negar a mim mesmo, com todos aqueles princípios, valores,
razão e consciência que me foram imprimidas desde a infância é que posso
submeter-me ao Cristo, a tal ponto que não me resta mais nada propriamente meu
que possa me apegar. É afirmar que há um verdadeiro Deus em meu viver, em minha
existência, em “meu” universo.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: arial;">Uma
advertência: Aqui, Paul Tournier nos lembra para sermos cautelosos. Não se pode
exigir que alguém negue aquilo que nunca se tornou. Devemos incentivar nossos
próximos e nós mesmos a nos desenvolvermos e a nos tornarmos alguém e só depois
é que se pode pregar a abnegação, o desapego. Ninguém poderia abrir mão de algo
que, de fato, nunca possuiu.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: arial;">Jesus se
revelou como sendo a verdade, mas não uma verdade isolada na razão, mas
atrelada à vida e ao caminho. Pois a verdade é algo que experimentamos com
nossa mente (através da razão), o caminho com nossas pernas e pés (através da
vontade), e a vida com nossos corações (através dos sentimentos). A partir da
pessoa de Deus descobrimos que verdades só são evidentes para nossa razão,
quando casam com vida que pulsa em nossos corações e com caminho que tenho que
trilhar dia a dia.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: arial;">Assim, um
cristão genuíno só o é de verdade quando, em dado momento de sua vida, recebe a
Jesus como Senhor, por meio da fé. Ele assim, abre mão de sua razão, de seus
sentimentos e vontade e os submetem plenamente à pessoa de Jesus. O que
equivale a dizer que um cristão genuíno jamais deixaria os valores e princípios
cristãos, não por causa de si próprio, mas por causa de seu Senhor.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Concluímos
assim que forçosamente somos fiéis primeiro às pessoas </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">(</span></span><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: arial;">ou aos egos de outros ou ao meu próprio
ego). Até mesmo quando nos tornamos fiéis a Deus, tornamo-nos fiéis primeiro à
pessoa de Deus e não a seu sistema de princípios e valores. Os quais existem,
são perfeitos, confiáveis e úteis, mas sempre subordinados à sua pessoa, que os
criou e os sustenta.</span><o:p></o:p></span></p>ROGÉRIO B. FERREIRAhttp://www.blogger.com/profile/04219439886484326793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4222955502765249596.post-57412816884886329562022-11-05T01:22:00.018-03:002022-11-05T08:48:36.012-03:00 Carta a um amigo que desistiu da perfeição<p style="text-align: justify;">Meu caro amigo, seu desabafo me fez lembrar o título de um livro, o qual apontava a perfeição como um fardo. Venho ouvindo esse desapontamento já há algum tempo de várias pessoas amigas. Ele assume diversas variantes: a verdade absoluta não existe, justiça não existe etc. Para mim tudo isso equivale a dizer que Deus não existe. E essa afirmação vinda de você torna-se especialmente perturbadora.</p><p style="text-align: justify;">Foi o pastor Carlos McCord quem, com o auxílio do missionário Stanley Jones, me abriu os olhos para a necessidade de me reconciliar com a perfeição. Eles partem do princípio de que o centro do Sermão do Monte está no chamado à perfeição:</p><p style="text-align: justify;">"Sede perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus".</p><p style="text-align: justify;">A pergunta é, o que entendemos como perfeição? O que Jesus queria dizer com perfeição? Não precisamos ir muito longe para acharmos a resposta. Basta consultarmos o texto paralelo do Evangelho de Lucas para ver que ali Jesus está dizendo, “sede misericordiosos, como é misericordioso o vosso Pai celestial”. Nos Evangelhos, perfeição é sinônimo de misericórdia! E o que seria misericórdia senão uma atitude amorosa em relação à imperfeição (alheia ou própria)?</p><p style="text-align: justify;">Concluímos que nos Evangelhos – ou seja, nas palavras de Jesus – ser perfeito é admitir, paradoxalmente, nossas imperfeições e darmos a elas uma resposta amorosa. Quanto mais nos aperfeiçoamos nisso, mais nos tornamos semelhantes ao nosso Pai celestial.</p><p style="text-align: justify;">Para sermos misericordiosos com nosso próximo, precisamos de alguma forma também ter experimentado a misericórdia. Então, precisamos também estar cientes de nossas imperfeições, e sabermos que somos aceitos graciosamente apesar delas (ou até mesmo, por causa delas). Um Deus perfeito não está nos imputando imperfeições. Ele não as leva em conta, pelo contrário, por sua graça, está removendo-as, cobrindo-as. De maneira tão perfeita, que nem se lembra mais delas. Como alguém já disse, Ele vê em nós o rosto de seu Filho Jesus. Portanto, perfeitos!</p><p style="text-align: justify;">Sendo assim, “GRAÇA E PERFEIÇÃO sempre ocuparão o mesmo espaço”. Se há graça, há sinais de perfeição e vice-versa. A graça que recebemos é o que nos permite ser graciosos conosco mesmo e com nosso próximo. Toda culpa e vergonha nos são removidas. Passamos então a nos sentir... como poderia dizer? Perfeitos! E é assim também que nos dispomos a ser e a olhar nossos irmãos (a igreja) e até mesmo nosso próximo (o mundo). Olhamos o mundo ao nosso redor com o olhar da graça. Não com o olhar condenatório. Nosso foco está na perfeição de cada um e não em suas imperfeições. Tornamo-nos capazes, através da obra da cruz, à semelhança de nosso Pai celestial, de enxergarmos o melhor em cada um. E nada mais. E quando a realidade dos fatos prova o contrário, podemos confiantemente deixar o juízo e a vingança plenamente nas mãos de quem verdadeiramente os detém.</p><p style="text-align: justify;">Caro amigo, não há como desistirmos da perfeição! Ela é algo de nobre que Deus colocou em nosso DNA. Sei que você é um profundo estudioso da Bíblia. Sei que você conhece as passagens que irei relembrá-lo. Você se lembra? O apóstolo Paulo diz que escreve para os perfeitos e em um mesmo fôlego afirma que quanto a ele ainda não alcançou o alvo, mas prossegue em sua direção.</p><p style="text-align: justify;">Você se lembra? A Bíblia está aí para ajudar ao homem de Deus ser perfeito, e perfeitamente instruído. </p><p style="text-align: justify;">Você se lembra? Deus diz a Abrão, anda em minha presença e sê perfeito.</p><p style="text-align: justify;">Poderíamos também resumir perfeição como a plena e constante obediência aos mandamentos divinos. Deus nos deu dez indicadores de perfeição! Sempre seremos capazes de nos autoavaliar e vermos como avançamos ou regredimos em nossa performance na busca pela perfeição.</p><p style="text-align: justify;">Os Evangelhos deixam claro que os mandamentos se resumem em dois: Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento. E ame o seu próximo como a si mesmo.</p><p style="text-align: justify;">Creio que não foi por acaso que, quando o jovem rico pergunta a Jesus o que ele precisaria fazer para alcançar a vida eterna, Jesus pergunta-lhe sobre os mandamentos. Também não creio que foi por acaso que Jesus menciona somente os mandamentos que dizem respeito ao relacionar com o próximo, deixando de lado os que dizem respeito ao relacionar com o Deus.</p><p style="text-align: justify;">Tanto o jovem rico como o mestre da lei tinham por certo serem “perfeitos” adoradores de Deus. Mas não eram... Não adiantaria nada Jesus ficar batendo na tecla do “ame ao Senhor”, pois eles diriam (na cara dura), isso já fazemos! Na verdade, foi isso que fez o jovem rico, quando Jesus lhe apresentou a segunda parte dos mandamentos: tudo isso tenho obedecido! Por isso também a resposta cortante de Jesus: Contudo, algo ainda te falta! Ou...</p><p style="text-align: justify;">Se queres ser perfeito...</p><p style="text-align: justify;">Alcançar a vida eterna é em última análise o “chegarmos à perfeição”. E esse deve ser um alvo constante na vida de todo cristão. E ele deve ser seguido de atividades práticas: “vai, vende os teus bens, dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. Ou, “vá e faça o mesmo”.</p><p style="text-align: justify;">Não costumamos dizer que a vida eterna se inicia aqui? Então a adoração perfeita que apresentaremos a Deus na eternidade, passa necessariamente pelo caminho da misericórdia no trato com o meu próximo aqui.</p><p style="text-align: justify;">Se de fato em sua vida não existe mais lugar para perfeição, comece a devolver a ela esse espaço perdido. Ou seria roubado?</p><p style="text-align: justify;">Jesus nos lembra que o ladrão vem senão para roubar, matar e destruir. Em nossa sociedade secularizada só dois dos mandamentos se tornaram categoricamente crimes inadmissíveis: o roubo e o assassinato. “Os outros oito mandamentos podem ser até quebrados, mas quando se trata de assassinato e roubo tem que haver um limite, uma punição!”</p><p style="text-align: justify;">Mas é no sermão do monte que Jesus nos ensina que as raízes da obediência são muito mais profundas. A justiça exigida por Jesus é bem maior que a justiça farisaica de nossa sociedade.</p><p style="text-align: justify;">Sabemos que nenhum homem foi capaz de cumprir os padrões de exigência da perfeição divina, exceto Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso quando buscamos perfeição, em última análise, estamos buscando a face de Cristo. Ele é a perfeição, a verdade absoluta e a nossa justiça.</p><p style="text-align: justify;">E lembre-se, foi Ele quem disse, todo o que busca, acha! E quando O encontramos, ao contrário de sermos esmagados por um fardo, somos completamente aliviados. Somos salvos não da perfeição, mas pela e para a perfeição, pela e para a misericórdia.</p><p style="text-align: justify;">Fique com Deus e um grande abraço!</p>ROGÉRIO B. FERREIRAhttp://www.blogger.com/profile/04219439886484326793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4222955502765249596.post-7551958788271635012022-10-24T10:26:00.003-03:002022-10-24T11:53:07.434-03:00Graça cristã versus propaganda política<div style="text-align: justify;">Assistimos pelo mundo a fora a luta de duas forças polarizantes radicais. Uma direita nacionalista de um lado e uma esquerda progressista do outro. No Brasil não é diferente. Há elementos a serem condenados pelo cristão em ambos os polos, mas também há outros a serem abraçados. Por exemplo de um lado deseja-se maior justiça social, distribuição de renda e mais atenção às minorias oprimidas; por outro deseja-se mais atenção aos valores sagrados da família e das liberdades individuais. Por um lado, confunde-se aquilo que é decente e moral relacionado à sexualidade, ou ao uso de entorpecentes, e por outro a xenofobia e outras fobias parecem aflorar de forma desavergonhada. Para ficarmos só em poucos exemplos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A propaganda política de ambas as correntes tende, por natureza, a exagerar na dose. Ao por a tônica nos pontos que se quer chamar a atenção e desconsiderar outros pode se criar uma bola de neve ou uma avalanche de falsas informações. E é isso que acontece... Sabemos que esse Tsunami já está em curso no mundo, e tem sua origem no pai da mentira, Satanás. A questão é como contrapor essa onda? Seria tentando abafar o barulho d’Ele fazendo mais barulho do lado oposto? </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Poderíamos dizer, como C. S. Lewis, que ficar usando o nome de Deus na política é ir contra o terceiro mandamento.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sem dúvida alguma, a política é uma das ferramentas de resgate e transformação social à disposição do crente. Devemos, sim, nos valer dela, todavia, com o mesmo cuidado que um cirurgião manuseia um bisturi, um piloto maneja os instrumentos de um jato e, por que não dizer, um cozinheiro regula o calor do forno ou a dosagem de sal em sua receita culinária.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Todos queremos mudanças. Um Brasil, um mundo melhor. Parece que essa também é a vontade de Deus, pois Ele deu o seu único Filho, para que todo aquele que n’Ele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna. Os samaritanos em Sicar reconheceram em Jesus o salvador do mundo.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Deus amou o mundo (o Brasil) de tal maneira que Ele optou por mostrar graça. Graça que lhe custou tudo. Uma dor que não podemos de fato calcular, nem pelo lado humano, muito menos pelo lado divino. Fico a pensar se não somos para Deus um “Hobby muito caro”. Mas é bem mais do que isso. Ele resolveu fazer desse “Hobby” um investimento sério. Nós somos, em verdade, a família de Deus!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Deus não somente amou o mundo, salvou o mundo, mas também venceu o mundo.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O mundo, e o Brasil também, que queremos ver salvos é um lugar inóspito para os santos. Por isso mesmo precisa de salvação. Mas também precisa ser vencido, caso contrário – se sairmos por ele derrotados – não temos como auxiliar nada nem ninguém.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E essa é a vitória que vence o mundo. Não nosso discurso, não nosso ativismo. Mas nossa fé. A fé, que de uma vez por todas foi dada aos santos. Pois ela, e não uma bandeira ou credo político é o nosso ponto de confluência. É ela que nos faz enxergar com clareza aonde estamos e para onde queremos e devemos ir. E acima de tudo na companhia de quem.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Jesus não se deu ao trabalho de responder à pergunta sobre a fonte de sua autoridade. Ele agiu com autoridade que lhe era conferida. Mostrando graça e verdade. Ao nos passar o bastão nessa nobre tarefa de propagar as Boas Novas, do perdão dos pecados, Deus lança mão de determinados meios, dos quais a unidade da igreja, além de imprescindível, é o mais estratégico.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Permaneçamos em unidade e não deixemos que a propaganda política cause separação no corpo de Cristo. “Que também eles sejam um em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste”.</div>ROGÉRIO B. FERREIRAhttp://www.blogger.com/profile/04219439886484326793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4222955502765249596.post-89252372081804189042022-10-08T06:48:00.000-03:002022-10-08T06:48:00.878-03:00A voz do povo definitivamente não é a voz de Deus<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>“Ó gálatas insensatos! Quem vos enfeitiçou?
Ora, não foi diante dos vossos olhos que Jesus Cristo foi exposto como
crucificado?”</i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Poderia uma igreja estar enfeitiçada? Poderia
cristãos estarem enfeitiçados? Poderiam crentes serem insensatos?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Foi o missionário Stanley Jones quem cunhou a
frase “o que ganha sua atenção, ganha você”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Venho afirmando que o que importa é que o
Senhor nos elegeu. E que nós cristãos devemos concentrar nossas forças no Reino
dos quais somos cidadãos eternos. Jesus é a única alternativa.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Não que eu menospreze o exercício do voto. Mas
também não quero ver ele sendo supra valorizado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">O valor do voto está em sua individualidade.
Quando se torna algo coletivo, um movimento de massa ele já não é mais algo
entre você e sua consciência. É algo manipulado por outras forças. Não vote
pensando que seu voto irá definir as eleições. Ele não irá! Vote (ou não) em
paz com sua consciência.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">E talvez a verdade mais dolorida é que ganhando
A ou B, a realidade também não mudará nessas proporções que se promete ou
assombram. Não. Não é um governante que muda uma nação. Claro que também não
quero menosprezar o valor de um ou mais políticos. Mas também não podemos supra
valorizá-lo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">E aqui é hora de voltarmos para o verdadeiro
Evangelho. O que muda, o que realmente transforma é só o Evangelho da cruz de
Cristo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Não concordo com a esquerda que diz, melhor
deixar Deus fora disso (e famílias, e pátria e valores etc.) Isso sinaliza
claramente o medo de pessoas que só querem mudar o status quo para elas
entrarem na base da força numa zona de conforto da qual se sentem excluídas.
Mas também não concordo com a direita que diz Deus mais isso e mais aquilo
(família, pátria, valores etc.) Isso sinaliza evidentemente o outro lado de
pessoas que querem defender sua zona de conforto. Elas esquecem que o mundo jaz
no maligno, e que o amor ao presente século é inimizade com Deus.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Ainda que Jesus desse o devido valor à família
e à Nação de Israel, Ele sempre deixou bem claro que o que estava em jogo era
incomparavelmente maior e exigia TUDO. Nem família e nem Nação poderia
concorrer, fazer frente ou entrar como subelemento no pacote. Era Deus, seu
Reino, sua justiça e ponto. A cruz, o negar-se a si mesmo. Sem compromissos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Por que esse radicalismo de Nosso Senhor Jesus?
Porque Ele é verdadeiro. Ele sabe que tudo mais tiraria o foco do Evangelho.
Ele disse que toda autoridade “já” lhe foi dada nos céus “e na terra”. Ele já
venceu. E com Ele somos mais que vencedores. Reinamos em vida.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Nossa incumbência é irmos e pregarmos o
Evangelho. A igreja tem feito isso há dois mil anos e deve focar, concentrar
esforços nisso. Essa é nossa luta. Nossa luta não é impor (ou defender) justiça
social, nem impor (ou defender) valores. Pregando e vivendo o evangelho nossos
valores e nossa justiça ficarão evidenciadas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Como será o futuro de nosso país?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">A resposta para essa pergunta não estará na voz
do povo (de Deus) nas urnas a cada quatro anos. Mas na resposta diária que dou
ao chamado que o Cristo nos faz. Foi Ele quem nos elegeu e nos designou para
irmos e darmos frutos, e que nossos frutos permaneçam. E façamos discípulos e
os ensinemos a guardar tudo o que Ele nos ensinou. E uma das primeiras coisas
que Ele nos ensinou é a confiarmos TOTAL e EXCLUSIVAMENTE n’ELE. Que assim
seja.<o:p></o:p></span></p>ROGÉRIO B. FERREIRAhttp://www.blogger.com/profile/04219439886484326793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4222955502765249596.post-18361372087195077242022-09-02T10:12:00.002-03:002022-09-02T10:12:19.566-03:00Jesus veio também para destruir<p><span style="text-align: justify;">Desconstrução, narrativa, empoderamento, são
palavras recorrentes hoje em dia. Elas são empregadas dentro do contexto de minorias
lutando contra uma maioria opressora.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Uma criancinha chega para ver um jogo de
futebol na TV. Um dos times é mais forte, domina a partida. Por não ter um time
favorito, automaticamente ela é lavada a torcer pelo mais fraco. Todo mundo já
passou por essa situação e conhece esse sentimento.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Na vida real nem sempre é tão claro qual é o
time opressor. Contra quem estamos lutando?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Uma derrota na vida custa o emprego. Uma
derrota nos estudos, atrasa a carreira. Uma derrota na vida amorosa custa a
estabilidade emocional. Batalhas são travadas dentro da arena da sociedade, e
nos esforçamos para vencê-las. Mas e se de repente, na ânsia de ganhar, você
não se tornou parte daquele time mais forte, contra o qual por um simples senso
de justiça, uma criancinha torceria contra?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Às vezes parece que há um sistema todo
conspirando contra a pessoa. Talvez pelo fato de ela ter uma cor de pele
diferente, por ter um sotaque diferente, por ter uma outra religião, vir de um
outro contexto social ou simplesmente por pertencer a uma minoria?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Uma vez minha filhinha perguntou se o Diabo
tinha filhos? Alguém se apressou a responder que não. Dando a entender que o
diabo não se procriava. Eu fiz uma ressalva, alegando que o Diabo, sim, também
tinha filhos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Existe um claro confronto entre os filhos do
Diabo e os filhos de Deus.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">“Irmãos, não se admirem se o mundo odeia
vocês”. Nossa expectativa é, erroneamente, que como cristãos nos tornaremos
automaticamente em pessoas amáveis na sociedade. Sim, somos amáveis, mas não
para este mundo. Para o mundo, cristãos verdadeiros são seres odiáveis.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Com certeza sabemos que os que são do Maligno,
como Caim, odeiam com ódio mortal aqueles cujas obras são justas. “O ladrão vem
somente para roubar, matar e destruir.” Vivemos sob fogo cruzado. Não raramente
a munição usada pelo Inimigo de nossas almas são mentiras. Narrativas que vem
sendo construídas ao longo de décadas, séculos, milênios... Pessoas usam essas
narrativas para sua própria vantagem e exercem um poder maligno contra tudo e
todos que as contradizem com a verdade. Assim elas roubam bens materiais e
imateriais. Elas assassinam fisicamente e moralmente. Elas destroem estruturas físicas,
psicológicas e sociais. O ladrão continua roubando, matando e destruindo e
fazendo assim suas vítimas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">A batalha, todavia, não é contra as pessoas. Uma
luta pessoal seria extremamente contra produtiva. Portanto, devemos nos valer
das armas que nos são disponíveis, a saber: a Salvação, a fé, a justiça, a verdade,
a Palavra de Deus e o Evangelho - e lutarmos bravamente no campo onde já somos
mais que vencedores, ou seja, no espiritual. Na verdade, essa é uma batalha que
pertence exclusivamente ao Senhor. Na cruz Jesus já triunfou!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Ali assistimos o time mais fraco vencer de
virada. Ali assistimos o poder do pecado sendo quebrado, removido, destruído. Ali
aprendemos a verdadeira narrativa que exalta a Deus e traz conforto e salvação
para nossas almas. Na cruz, na ressurreição e na ascensão de Cristo somos
emponderados para vivermos nesse mundo com bom ânimo, apesar das aflições. Não
se deixem enganar! Fazemos parte do time vencedor, que vence por meio da
justiça e não por meio da trapaça, ou abuso de poder e força física. Existe um
Trapaceiro. E Jesus destrói as obras dele. Pois “para isto se manifestou o
Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (1 João 3:8). Jesus também veio
para destruir. E destrói.<o:p></o:p></span></p>ROGÉRIO B. FERREIRAhttp://www.blogger.com/profile/04219439886484326793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4222955502765249596.post-45907620111598490012022-07-16T12:13:00.006-03:002022-07-16T12:16:16.748-03:00O que é a vida?<p style="text-align: justify;"><span face=""Open Sans", sans-serif" style="background-color: white; color: #333333; font-size: 15px;">Em seu programa #Provoca, Marcelo Tas pergunta a todo entrevistado, bem ao final, a mesma pergunta duas vezes: O que é a vida? Particularmente me interessei pela resposta que dariam dois evangélicos famosos que passaram por lá: a política Marina Silva e o pastor Ed René.</span></p><span face=""Open Sans", sans-serif" style="background-color: white; color: #333333; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">Marina afirma que a vida é um dom de Deus. E que tudo que Deus criou é para sustentar a vida. Ao ser perguntada pela segunda vez, ela faz menção a seu neto. Dando entender que a vida continua e deixa transparecer, não só algo bem pessoal, mas toda importância de sua militância pela sustentabilidade, e responsabilidade pelas gerações futuras.</div></span><div style="text-align: justify;"><span face=""Open Sans", sans-serif" style="color: #333333; font-size: 15px;"><br /></span></div><span face=""Open Sans", sans-serif" style="background-color: white; color: #333333; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">Fazendo eco a Marina, Ed René também afirma que a vida é dádiva. Na segunda resposta ele é mais enfático ao afirmar que a vida é um presente de Deus a ser desfrutado, repartido e devolvido a Ele com toda gratidão.</div></span><div style="text-align: justify;"><span face=""Open Sans", sans-serif" style="color: #333333; font-size: 15px;"><br /></span></div><span face=""Open Sans", sans-serif" style="background-color: white; color: #333333; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">Ambos estão absolutamente corretos em suas respostas! Eles mostraram-se bem diplomáticos ao não quererem ser dogmáticos, num programa secular, e optaram por não dar uma resposta categoricamente mais teológica, religiosa, espiritual ou simplesmente cristã.</div></span><div style="text-align: justify;"><span face=""Open Sans", sans-serif" style="color: #333333; font-size: 15px;"><br /></span></div><span face=""Open Sans", sans-serif" style="background-color: white; color: #333333; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">Todavia, confesso que lamento isso, não ter ouvido algo, de fato, mais evangélico, ou evangelístico. Creio que não ofuscaria em nada o brilho dos entrevistados. Pelo contrário... Além de ter sido uma oportunidade de ouro (perdida) para proclamar e exaltar o santo nome de nosso Senhor Jesus.</div></span><div style="text-align: justify;"><span face=""Open Sans", sans-serif" style="color: #333333; font-size: 15px;"><br /></span></div><span face=""Open Sans", sans-serif" style="background-color: white; color: #333333; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">Derivada dos lábios do próprio Filho de Deus, que se deu completamente por nós, e afirmou ser Ele mesmo "o Caminho, a Verdade e a VIDA"; a resposta para a pergunta: O que é a vida? É uma só.</div></span><div style="text-align: justify;"><span face=""Open Sans", sans-serif" style="color: #333333; font-size: 15px;"><br /></span></div><span face=""Open Sans", sans-serif" style="background-color: white; color: #333333; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">Uma frase bem profunda e ao mesmo tempo bem simples: A vida é JESUS.</div></span>ROGÉRIO B. FERREIRAhttp://www.blogger.com/profile/04219439886484326793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4222955502765249596.post-71705956390105597762022-02-07T13:53:00.004-03:002022-02-07T13:56:35.216-03:00Por que homossexualismo é pecado?<p style="text-align: justify;"><span face="TwitterChirp, -apple-system, BlinkMacSystemFont, Segoe UI, Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="color: #0f1419;"><span style="background-color: rgba(0, 0, 0, 0.03); font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">É porque agride uma relação pura de amor. Por isso está descrito na Bíblia como tal.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span face="TwitterChirp, -apple-system, BlinkMacSystemFont, Segoe UI, Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="color: #0f1419;"><span style="background-color: rgba(0, 0, 0, 0.03); font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">Nem todo amor é puro: no adultério, por exemplo, pode ter amor; pessoas egoístas são amantes de si mesmas. </span></span></p><p style="text-align: justify;"><span face="TwitterChirp, -apple-system, BlinkMacSystemFont, Segoe UI, Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="color: #0f1419;"><span style="background-color: rgba(0, 0, 0, 0.03); font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">O amor é algo santo e caro demais para tolerar imitações baratas.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span face="TwitterChirp, -apple-system, BlinkMacSystemFont, Segoe UI, Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="color: #0f1419;"><span style="background-color: rgba(0, 0, 0, 0.03); font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">Devem homossexuais serem punidos?</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span face="TwitterChirp, -apple-system, BlinkMacSystemFont, Segoe UI, Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="color: #0f1419;"><span style="background-color: rgba(0, 0, 0, 0.03); font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">Nem todo pecador é rigorosamente punido pela sociedade. Adultério é pecado, mas não se pune mais adúlteros com apedrejamento. Todos somos pecadores e necessitamos ouvir o chamado ao arrependimento, à fé e graça para recomeçar.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span face="TwitterChirp, -apple-system, BlinkMacSystemFont, Segoe UI, Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="color: #0f1419;"><span style="background-color: rgba(0, 0, 0, 0.03); font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">Devemos então deixar as imoralidades correrem soltas? O pecado causa separação entre o homem e Deus. Só isso já é uma baita punição! O comportamento imoral traz também consigo consequências negativas intrínsecas à sua prática: psicológicas, físicas e sociais. Isto o coibiria.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span face="TwitterChirp, -apple-system, BlinkMacSystemFont, Segoe UI, Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="color: #0f1419;"><span style="background-color: rgba(0, 0, 0, 0.03); font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">Quando então o estado deve intervir? O estado (que é falho e eventualmente injusto) tem o dever de, pela força, coibir práticas imorais. Ele nunca deveria ser o agente ou promovedor de imoralidades. Por isso, seus agentes carecem de mais que educação, mas de sabedoria do alto.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span face="TwitterChirp, -apple-system, BlinkMacSystemFont, Segoe UI, Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="color: #0f1419;"><span style="background-color: rgba(0, 0, 0, 0.03); font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">Isso significa que Deus é excludente? Não. O Deus judaico cristão deixou-nos um legado moral que não é só para Europa, não só para o ocidente, mas é universal. O século XXI não pode jogar no lixo a boa tradição de nossos pais, avós e dos antigos.</span></span></p><div style="text-align: justify;"><br /></div>ROGÉRIO B. FERREIRAhttp://www.blogger.com/profile/04219439886484326793noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4222955502765249596.post-51703046163735712602022-01-15T03:48:00.001-03:002022-01-15T03:48:11.422-03:00Por um Cristianismo sem humanismo<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Foi Jesus
assim tão humano que só poderia ter sido divino? Podem carne e sangue revelar Deus?
A humanidade do Cristo que revela o divino, se baseia na paternidade divina que
revela o Filho. A humanidade do Cristo só é divina, pois está em perfeita harmonia
e submissão à divindade do Pai.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: arial;">Quem flerta
com o humanismo pode acabar se enveredando por um cristianismo sem o divino,
sem o nascimento virginal, sem o escândalo da cruz, sem o Messias ressuscitado,
sem esperança no por vir. Querendo ser bem “humanos", acabam desprezando a
graça e eliminando o puramente divino, o espirito, que é a fonte de toda
humanidade. Antes do Verbo se fazer carne, no princípio, Ele estava com Deus e
Ele era Deus.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: arial;">Pedro
flertara com o humanismo. E é então imediatamente repreendido por Jesus:
"não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens". Coisas dos
homens... "Tenha dó de ti mesmo". Hoje diríamos, pare com isso,
Senhor! Pense positivo! Ninguém nasceu para sofrer... Talvez até valêssemos da Bíblia...
Ter "dó de si mesmo" é ter autocomiseração. É tirar o foco de Deus,
de seu plano, de seu caráter e soberania e focar só em nossa dor, em nós
mesmos, em nosso ego. É fazer-se de vítima e ficar buscando culpados. É correr
da cruz, e assim desencontrar o Cristo, a ressurreição, a Vida.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: arial;">As coisas
de Deus, as quais Jesus se referia, eram a crucificação, a dor, o sacrifício.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: arial;">A análise
marxista, que é humanista, parte de fatos sociais para chegar a soluções também
sociais. Nela Jesus foi assassinado por um sistema político opressor. Eis toda
a história, sob a ótica materialista. A luta de Jesus é uma luta revolucionária,
de classes, utópica. Isso nunca foi Evangelho e nunca será. Ela
propositadamente esquece Isaías que diz: aprouve a Deus moê-lo.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: arial;">O Evangelho
diz que ninguém tirou a vida do Cristo. Foi Ele mesmo quem a deu
voluntariamente. O ponto de partida é espiritual, uma vontade superior, acima
da vontade humana, um plano divino.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: arial;">"Foi
Deus quem quis...", é uma frase interpretada como conformismo. Mas quando
dita com fé, tem o lastro de uma sabedoria popular que sabe que o mundo jaz no
maligno e nossa salvação se encontra na paz interior e não nas circunstancias
exteriores. Ainda que tudo vá mal, eu o louvarei!<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: arial;">Mas não
pense que o humanismo só se encontra no pensamento de esquerda, ele está também
no de direita. Na ideia da manutenção do poder político, seja pelo voto ou
pelas armas, como meio de se garantir um mundo melhor e mais justo. Na Imposição
através do estado de uma cosmovisão, um projeto fundamentalista de poder.
Legislar, executar e julgar em todas as instâncias até a suprema corte. Tudo
bem "espiritual" recheado de versículos bíblicos e muita oração - ou
não. Isto só revela uma inimizade ao escândalo da cruz, onde a dignidade humana
teria primazia, e onde os "direitos universais" humanos é que importariam.
Pura falácia! Não é a economia de mercado, nem o liberalismo, nem a democracia
que asseguram a glória de Deus. É a glória de Deus que está em jogo!<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: arial;">Para tais
Jesus continua dizendo ainda hoje, como antes: "Arreda, Satanás! Tu és
para mim pedra de tropeço..." O que salva o mundo não é a política deste
mundo, não são novas leis, não são bons governantes, nem juízes, por mais
justos que sejam. A salvação vem por meio da fé e não por meio de uma sociedade
"perfeita" e "justa". Cristianismo prega Jesus e este
crucificado.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: arial;">E é no
martírio, no testemunho de amor, que também revelamos o Deus que está em nós.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: arial;">O humanismo
não necessita de Jesus Cristo. Já o verdadeiro cristianismo não existe sem Ele,
sem cruzes, sem dores, sem sacrifício, sem perdão. Sem o Senhorio d'Ele não há
Reino de Deus. E seu Reino não é deste mundo. Por isso, “venha a nós o TEU
Reino". Somente em Cristo o homem, o Filho do homem, é coroado de glória e
majestade. Amém.</span><o:p></o:p></span></p>ROGÉRIO B. FERREIRAhttp://www.blogger.com/profile/04219439886484326793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4222955502765249596.post-30621777280947136432022-01-08T05:25:00.004-03:002022-01-08T05:25:48.173-03:00JESUS, o Candidato Eterno<p>A
candidatura do Rei dos Reis não é para um governo nacional. Também não é para
um reino deste mundo.</p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Satanás
tentou o Cristo oferecendo-lhe “todos os reinos do mundo, e a glória deles” (Mateus
4:8). Jesus recusou, ali, esta chance de uma vez por todas. O seu trono estava
e está nos céus.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Já que
entramos neste contexto, vale a pena lembrar que é o Diabo quem oferece algo em
troca de adoração e submissão. Deus é e está infinitamente e diametralmente oposto
a essa prática ou proposta: “Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares” (Mateus
4:9). Em Cristo, Deus já nos deu TUDO, sem antes mesmo que o conhecêssemos ou muito
menos o adorássemos. Nossa adoração é uma atitude de gratidão diante de Sua
graça.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Então por
que e para que Jesus é candidato? Ele já não reina? E por que eterno?!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Toda
autoridade Lhe foi dada, nos céus e na terra. Jesus reina e sempre reinará.
Neste sentido obviamente Ele não se candidata a nada e nem nunca se candidatou.
Jesus é Deus Filho. Soberano, todo poderoso. Domínio e poder estão em suas
mãos. Jesus não foi e nem é eleito pelo voto popular. Não é a maioria que diz
se Ele reina ou reinará ou não. Assim, em sentido estrito e amplo nem todo
poder emana do povo, mas somente de Deus. Ele é a fonte de todo poder.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Como
entramos por essa seara, vale também a pena lembrar que o poder em si é e deve
ser algo bom, pois vem de Deus. O poder não é algo mau, em si. Tudo que Deus
criou é bom. O poder em si não corrompe. O que corrompe é o pecado, os maus
pensamentos, a cobiça, “o que sai da boca, isso é o que contamina o homem” (Mateus
15:11). Nesta categoria de poder poderíamos incluir o dinheiro (riquezas), o
saber e a força física. Nada disso é ruim. A não ser que sejam pervertidos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Neste mundo
há muita perversão. Perversão sexual, moral, e também do poder. Encontramos
também, não tão frequentemente, o poder sobrenatural. O qual quando exercido
sob a graça de Deus é bom. Todavia até esse pode ser pervertido em sua natureza
e fins.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">É justamente
nesse interim que Jesus aparece como candidato. É o famoso, “eis que estou a
porta e bato”. Jesus está batendo à porta de igrejas, como fez em Laodiceia,
querendo entrar. Ele se apresenta educadamente como uma opção – a única, é
verdade – mas Ele não arrobará, nem muito menos a abrirá por fora. Ele se
candidata, Ele espera, Ele dá um impulso, faz um sinal e espera a reação do lado
de dentro. Um voto de confiança. A fé.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Se em
comunidades cristãs, as quais (nominalmente) já lhe pertencem, Ele não força a
barra, o mesmo princípio acontece com indivíduos que já são seus discípulos: “Quereis
vós também retirar-vos?” (João 6:67) A porta está destrancada por dentro. Somos
todos livres. Jesus não prende ninguém, contra sua vontade. Por quê? Às vezes
gostaríamos que Ele atropelasse nossa vontade e fizesse tudo por nós e nos
eximisse de todo peso de nossas responsabilidades. Ele pensa, Ele faz as
escolhas, Ele sente, Ele age... E de certa forma é precisamente esta sua
proposta! Ele se candidata para viver Sua vida em nós. Para ser o nosso DEUS.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Assim, Ele
se candidata educadamente, já tendo sido eleito eternamente. É um período de
tempo em que vamos sendo discipulados e aprendemos cada vez mais a confiar e
depender somente dele de Seu Espírito. E nesse processo, não somos jogados para
escanteio, pelo contrário, somos resgatados para o jogo, somos salvos e vamos
sendo salvos, n’Ele.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Então a
expressão “candidatura” de Jesus não sendo algo explicitamente bíblico, nos
ajuda, todavia, a enxergarmos o fato de que cada um de nós, uma hora, terá que
tomar posição frente a Sua oferta irresistível. E não raramente pessoas
resistem ou tomam posição contrária a essa oferta, e por isso permanecem sob
juízo. Em outras palavras eles oferecem o seu voto ao candidato da oposição, ao
inimigo, ao Diabo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Se
entendemos o sentido do termo candidato, que possui algo de “cândido” em suas
maneiras, podemos melhor compreender o porquê do adjetivo “eterno”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Primeiramente,
não é a candidatura que é eterna, mas o candidato. Um dia o período da campanha
chegará ao fim. Teremos que fazer um xis na cédula, apertar o botão da urna.
Nosso voto será computado. Esse dia é geralmente hoje. Hoje escolhemos se temos
Jesus como nosso Senhor, ou se nos rebelamos contra Ele. Se o temos por digno
de confiança ou por um charlatão. Essa nunca é uma escolha que pode ser deixada
para amanhã. Deixar para amanhã é votar no inimigo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Feita a
escolha, desfrutamos da eternidade de Jesus. E recebemos a salvação de nossas
almas – que é eterna. Então percebemos que a campanha ainda está em curso... e
de certa forma, num eufemismo, é uma campanha, que eu diria ironicamente,
eterna. Ela não terminará, enquanto estivermos nesse mundo e é por um tempo
determinado, é verdade. Mas como o próprio Cristo certa feita disse: até
quando...<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Salmistas
clamaram, profetas clamaram, até quando oh Senhor!?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">... um
pouquinho de tempo! (Não uma eternidade) E o que há de vir virá, e não tardará.
Mas o justo viverá pela fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele
(Hebreus 10:37,38).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Não depositemos
nossos votos em reinos deste mundo, em candidatos terrenos e passageiros.
Fiquemos do lado vencedor. Busquemos as coisas de cima. “A nossa cidade (pátria)
está nos céus” (Filipenses 3:20).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Estou assim
pregando contra a política terrena? Não! Amo política... Votemos em quem
quisermos, em quem nossa consciência direcionar. Mas quanta energia gasto em
promover meu político de estimação e quanta gasto em promover o Reino dos céus?
Em pregar o Evangelho? Quanta esperança deposito na paz interior oferecida por
Jesus, ou naquela exterior oferecida por um governo secular? Onde está a linha
divisória? Até onde flertamos com a mentira, com a distorção de fatos, com
prioridades que não são necessariamente aquelas postas por Jesus e pelas
sagradas escrituras?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Não
percamos o foco! Não percamos nosso tempo! Os problemas nacionais (e até mesmo
globais) não deverão sobrepor as soluções eternas propostas pelo candidato
eterno: Jesus de Nazaré, o Cristo, o Messias, o Filho de DEUS. Amém.<o:p></o:p></span></p>ROGÉRIO B. FERREIRAhttp://www.blogger.com/profile/04219439886484326793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4222955502765249596.post-31624586076897613882021-11-03T13:48:00.002-03:002021-11-03T13:52:59.616-03:00O Velório<p></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Há várias
noites tenho tido um sonho repetitivo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Ele se
inicia quando me vejo às pressas de viagem para o Brasil para o velório de um grande
amigo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Chego
direto do aeroporto para o velório. O cemitério está cheio de velhos conhecidos
e vem aquela sensação contraditória de tristeza pelo luto e gostosa de revê-los
e poder abraçá-los novamente.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Os
primeiros que encontro são os amigos da igreja, depois da universidade, depois
do colégio técnico.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Depois
começo a abraçar antigos vizinhos de rua e parentes. E choramos muito pela
perda daquela querida pessoa. Meus irmãos estão lá. Choramos e rimos nervosos e
aliviados com as costumazes piadinhas dessas ocasiões que servem como válvula
de escape para toda a tenção do peso da morte.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">É nesse
ponto do sonho que me ocorre um sentimento – e pelo fato do sonho ser
repetitivo -acompanhado de uma assustadora sensação de Déjà Vu: embora eu
tivesse tido ao chegar ao velório plena certeza de quem era o amigo falecido,
agora eu já não tinha a menor ideia de quem era o morto!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">É com esse
sentimento quase que vexatório de amnésia que me aproximo do caixão. Vejo na
multidão gente amiga daqui da Alemanha. Abraço minha mulher e filhas. Choramos
muito e nos beijamos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Então, em
minha mente, não consigo entender a total surrealidade da presença delas ali naquele
velório. E olho morrendo de curiosidade e terror para o caixão, para saber
afinal de contas quem tinha morrido...<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">E acordo
banhado em suor.</span></p><p></p>ROGÉRIO B. FERREIRAhttp://www.blogger.com/profile/04219439886484326793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4222955502765249596.post-80242324426560551722021-10-24T13:35:00.003-03:002021-10-24T13:55:32.264-03:00Para nós alemães<div style="text-align: left;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZNjt3ETxawrDjVGt3F8LrOcLxPE99hH_y_XfPNMUzdcbln8iW62wlvd0h7lgDbUR1OafohDvkZXs63P1aK6jYwV_W8u7BGRHRARB7bOjs1oXDIrxoyAmyZthGeeHqW-AdhgxCD7flzt8/s925/original-f3ce7b04d88139395d44ef9171c1330d-925x308.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="308" data-original-width="925" height="107" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZNjt3ETxawrDjVGt3F8LrOcLxPE99hH_y_XfPNMUzdcbln8iW62wlvd0h7lgDbUR1OafohDvkZXs63P1aK6jYwV_W8u7BGRHRARB7bOjs1oXDIrxoyAmyZthGeeHqW-AdhgxCD7flzt8/s320/original-f3ce7b04d88139395d44ef9171c1330d-925x308.jpeg" width="320" /></a></div><br />Capital com pais do interior<br />Escola e os melhores amigos da vida<br />Não há vergonha nem temor<br />Futebol, voleibol, infância e acolhida</div><div style="text-align: left;"><br />Casa e teto para morar, uma Sagrada Família<br />Trabalho na Floresta<br />Clube, piscina e festa<br />Parque, serra e monte<br />Caeté e Sabará, o coração é Belo Horizonte</div><div style="text-align: left;"><br />Corre-corre da Praça Sete<br /></div><div style="text-align: left;">O encontro na esquina e nos bares</div><div style="text-align: left;">Arroz com feijão e omelete</div><div style="text-align: left;">Rodoviária e Confins</div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;">Me deste Liberdade</div><div style="text-align: left;">Não fique enciumada</div><div style="text-align: left;">Céu azul e a Serra</div><div style="text-align: left;">Encontrei minha amada</div><div style="text-align: left;">Achei nova terra</div><div style="text-align: left;"><br /></div>ROGÉRIO B. FERREIRAhttp://www.blogger.com/profile/04219439886484326793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4222955502765249596.post-5081585512102059942021-03-09T08:17:00.003-03:002021-03-09T08:17:33.052-03:00Vocês verdadeiros cristãos são os Bem Aventurados<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><p align="justify"><img align="left" height="179" src="https://cdn-grid.fotosearch.com/CSP/CSP523/betende-to-dass-göttlich-geist-stock-bild__k20269092.jpg" style="display: inline; float: left; margin: 0px 10px 10px 0px;" width="252" /></p><div style="text-align: justify;">Os Bem Aventurados indicados por Jesus, que hoje somos nós, refletem o caráter do Messias neste mundo. Pois Jesus é <b>O</b> Bem Aventurado: sua vida foi e é a aventura bem sucedida, íntegra, perfeita. Esta é a vida que está em nós, que está sendo formada em mim e em você.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Parte indispensável dessa bem aventurança é ser perseguido por causa d’Ele, do seu nome, da sua pessoa. Não podemos fugir de, ou temer, essa característica intrínseca do discipulado cristão. Pelo contrário, por causa do amor que temos por nosso Mestre, isso se torna inevitável e até mesmo desejável: Sofrer por amor e fidelidade Àquele que tudo deu por mim e por você. (Hoje em dia, o esoterismo crescente e dominante mostra-se disposto a abraçar todos cristãos e com eles até mesmo a doutrina que professam, desde que a pessoa de Jesus fique esquecida num canto comum, de importância secundária, ao lado de Buda e outros gurus quaisquer. Para eles, se a primazia, ou o senhorio de Jesus for negado está tudo bem; nos tornamos ao ver deles inofensivos e, portanto, não mais um incômodo a ser eliminado ou desacreditado). Hoje, mais do que nunca, mantermo-nos fiéis a Jesus e rompermos com uma série de interesses estranhos e hostis ao Evangelho suscita perseguições.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Permitam-me uma analogia: Os planetas de nosso sistema solar iniciam-se com o pequeno Mercúrio próximo ao centro, com altíssimas temperaturas, quase invisível, ofuscado pela da claridade do sol. Paralelamente, vejo as bem aventuranças assim, iniciando-se com a pobreza de espírito, bem ao centro, e sua pequenez ofuscada pela plena e total dependência de Deus, com todo seu calor e claridade. Lá na periferia, chegamos a Plutão, o nono planeta (anão), hoje nem mais considerado planeta... Também ao fim das bem-aventuranças encontramos a perseguição por "minha causa", que às vezes é incorporada à oitava bem aventurança, a perseguição por "causa da justiça". A oitava bem aventurança, que comparo ao oitavo planeta Netuno, um planeta gigante, poderia ainda ser considerado pelo mundo (e pela igreja) uma causa nobre e grandiosa. Ela encontra frieza? Sim. Oferece distância dos dias iluminados? Sim. Mas grandeza humana... Será que ser perseguido abertamente por causa de Jesus caiu em desuso? Saiu de moda? Não seria uma bênção por si só? Plutão orbita solitário e gelado em sua pequenez... Não foram essas as palavras de Paulo, todos me deixaram? E o próprio Jesus, na cruz, Deus meu,<i> Deus meu, por que me abandonaste?</i> Ser perseguido por causa de Jesus é sentir no âmago a escuridão e a frieza do abandono, da rejeição e da perseguição. Tendo como consolo único a certeza das promessas inabaláveis divinas em sua santa Palavra, mas nada nos sentimentos ou evidências circunstanciais a não ser, paradoxalmente, a própria dor da perseguição.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Mas tanto as bem aventuranças como os planetas formam um todo, um só sistema, unidos por forças gravitacionais cósmicas. Apesar da distância, Plutão não termina sua órbita errante no universo, ele permanece atraído e regido pelo Astro Rei, da mesma forma como todos os outros planetas. Por isso, ser perseguido por causa de Jesus é motivo de grande alegria e não de tristeza ou depressão. Há um galardão celestial no porvir. Há uma identificação honrosa e ímpar com os profetas e com nossos predecessores que também experimentaram os calafrios e os calabouços do ódio alheio. Foi precisamente por isso que, na hora de sua morte, Estêvão, o primeiro mártir da igreja, pode contemplar o Senhor em sua glória, em pé, à destra de Deus.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ser bem aventurado é ser perfeito como perfeito é o nosso Pai celestial. É ser mais que vencedor por meio daquele que nos amou e deu a sua vida por nós. Sim, é ser misericordioso em toda a grandeza de caráter como a que Deus mostra em sua misericórdia para conosco pecadores. É ser pacificador. É também ser movido pela fome e sede quase insaciáveis por justiça e não se entregar à letargia do conformismo. É ser puro de coração, é ser manso, é sofrer. É verdadeiramente amar, como Ele também amou. E sabendo-se amado pelo próprio Amor, tendo o amor como estilo de vida, amar sem parar.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Bem aventurado sois vós, verdadeiros discípulos de Cristo!</div>ROGÉRIO B. FERREIRAhttp://www.blogger.com/profile/04219439886484326793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4222955502765249596.post-44799490724539235402021-02-23T12:05:00.002-03:002021-02-23T12:14:40.185-03:00O reino dos perseguidos<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><p align="justify"><img align="left" height="179" src="https://cdn-grid.fotosearch.com/CSP/CSP436/erniedrigung-und-exil-clip-art__k47804501.jpg" style="display: inline; float: left; margin: 0px 10px 10px 0px;" width="252" /><span face=""Open Sans", sans-serif">As bem aventuranças vão culminando em perseguição. O perseguido por excelência é Jesus. Quando criança, antes mesmo de ter feito algo prodigioso, já era perseguido pelo rei Herodes. O Cristo é, nesse mundo, perseguido por ser simplesmente quem ele é: o Rei.</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: left;" /></p><p align="justify">Todo aquele (não somente o cristão que vive na Coreia do Norte ou Afeganistão) que quiser viver piamente o evangelho sofrerá perseguição. A razão disto é simples, a presença de Cristo.</p><p align="justify">Na parábola do semeador, o Rabi nos conta que quando o sol e as intemperes da natureza chegam, só sobrevivem as sementes que lançaram suas raízes mais fundo na terra. Aquelas que estão sobre pedregulhos não suportarão o calor e a sequidão do dia mal. Assim é com o viver cristão. O calor das perseguições chegará, fatal e impiedosamente, na jornada da fé. São forças antagônicas que estão em luta nesse mundo. Porém, o perseguido que lançou suas raízes profundamente passou por cada uma das sete bem aventuranças anteriores. Agora, de forma ativa, encara a perseguição como consequência lógica, líquida e certa pelo seu viver piedoso.</p><p align="justify">Como diriam lá na esquina "eles podem nem mesmo saber porque estão te batendo, mas você sabe (ou deveria saber) porque está apanhando". Por causa da justiça. E Cristo é a nossa justiça. A graça de Deus nos alcançou. Isso causará instantaneamente inveja, assim como Caim invejou seu irmão Abel. Assim como os irmãos de José o invejaram. Assim como os judeus invejaram Jesus. Por causa da justiça. Deus nos justifica. Nos declara justos. Ele não tem nada contra nós. Nós estamos limpos. Isso incomoda e gera perseguição.</p><p align="justify">Assim, somos bem aventurados não por causa da perseguição que sofremos, mas por causa do reino que nos pertence. Se este reino pertence também aos humildes de espírito, estes são com os perseguidos um e o mesmo grupo de indivíduos. Ser humilde de espírito é ser perseguido pela justiça e vice-versa. Por isso para suportar a perseguição faz-se necessário estar vazio de si mesmo, a pobreza espiritual, e cheio do Espírito de Cristo. É não ter nada a perder e tudo a ganhar.</p><p align="justify">Dos perseguidos pela justiça é (Jesus não disse "será" - o verbo volta novamente para o presente) o reino dos Céus. Eles são felizes, bem sucedidos, bem aventurados!</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR"></span></p>ROGÉRIO B. FERREIRAhttp://www.blogger.com/profile/04219439886484326793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4222955502765249596.post-58079348519954891992021-02-15T12:18:00.002-03:002021-02-15T12:18:59.870-03:00Tudo na Santa Paz<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><p align="justify"><img align="left" height="235" src="https://cdn-grid.fotosearch.com/CSP/CSP049/welt-frieden-tag-concept-silhouette-stock-fotografie__k60593665.jpg" style="display: inline; float: left; margin: 0px 10px 10px 0px;" width="178" /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Jesus é o pacificador por excelência. O
Príncipe da Paz. Paulo nos disse que Ele “é” A nossa paz! Pois, na sua carne
Ele desfez a inimizade, fazendo a paz, e pela cruz reconciliou a humanidade com
Deus em um corpo, matando com ela as inimizades. Jesus evangelizou a paz.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Não obstante, o Cristo mesmo disse: “Cuidais
vós que vim trazer paz à terra? Não, vos digo, mas antes dissensão”. Ele não
hesitou em dizer: “Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta
espalha”. Eis o dilema...<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">É muito comum, quando você se sente mal
entendido, perseguido por alguém ou abandonado ou mesmo odiado, que tentem te
consolar com as palavras: “nem Cristo agradou todo mundo”. Mas a questão aqui
não é agradar, e nem muito menos todo mundo. Paulo também afirmou que se
quisesse agradar a homens, não agradaria a Deus. Mas o dilema é ser ao mesmo
tempo um pacificador e semeador de dissensão. Como pode ser uma coisa assim?<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Em primeiro lugar, temos que deixar bem claro
que, só Cristo pode e poderia afirmar categoricamente isso, que quem não é por
Ele, é contra Ele. Todos nós estamos longes desse patamar, pois somos falhos,
e, eventualmente, alguém pode até mesmo não ser por nós, e isso, justamente por
amor, sendo assim a nosso favor. Por exemplo, quando tomamos a trilha errada,
ou aquele caminho que aos nossos olhos parece ser bom, mas seu fim é o de
morte, nada como uma palavra ou mesmo uma atitude amiga que aponta radicalmente
na direção contrária. Aquilo que a princípio era contra a gente, no fim, mostra-se
favorável. Com Cristo é diferente. Pois Ele é a Verdade. Se alguém não é pela
Verdade, será fatalmente pela mentira, e, contra a Verdade. Portanto contra o
Cristo de Deus. Jesus é a Vida. Quem não é pela vida é contra a vida. E assim
por diante. Segundo, basta nos ressaltar que não é Cristo que se torna
contrário a alguém, mas a pessoa é que se volta contra Ele.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Jesus é absoluto. Ao ser a nossa paz, quem é
contra Ele, está automaticamente posto nas fileiras do adversário, portanto,
contrário à paz e contrário a tudo que Cristo representa e é. Assim, o Mestre
Judeu não deixa opções: ou é, ou não é, não existe meio termo. Por isso, todo
compromisso, toda aliança, toda paz, todo laço, à parte da Sua, são desfeitos
em dissensão. Ele é o divisor de águas.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Quando uma pessoa se converte, ela é
automaticamente posta à prova em seus relacionamentos mais íntimos: família,
amigos, trabalho, etc. É muito comum haver uma reviravolta e começarem a se
importar com coisas que nunca importaram antes só porque você se tornou um
seguidor de Cristo. Surge um interesse, quase que ciumento, por você; sendo que
antes era tudo mais ou menos sem importância nenhuma.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Porém, Cristo, e por consequente, nós os
cristãos permanecemos agentes da paz. Da verdadeira paz. Existe uma paz que não
é tão profunda. Vendida pelo mundo. Jesus não nos dá assim a sua paz, em troca
de algo, Ele nos deixa a Sua paz. Essa paz, dita pelo povo Hebreu, a Shalom de
Deus. Meu pai costumava dizer, tudo estava na “Santa Paz”. Assim é a paz de
Cristo, uma paz santa, única, íntegra. Algo que custou a Ele tudo, mas nos é
dada gratuitamente. Por isso mesmo, paz. Sem surpresas, sem ressalvas, sem
cláusulas obscuras. E uma vez recebida, não pode ser roubada ou movida. Todos
nós que um dia a experimentamos e lemos as palavras de Paulo, concordamos que
ele foi muito feliz em defini-la como “a paz que excede todo entendimento”. Não
há como entendê-la por completo. Muitas das vezes ela está presente justamente
quando todas as circunstâncias são desfavoráveis e tudo conspira contra ela.
Quem carrega em si essa Paz, também a espalha por onde vai. Por isso,
pacificadores.<o:p></o:p></span></p><p align="justify">
</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">Bem aventurados esses, os promotores da Santa
Paz, pois são como anjos, como seres celestiais, como o próprio Jesus, e, como
Ele, também chamados filhos de Deus.<o:p></o:p></span></p><span face=""Arial",sans-serif" lang="PT-BR" style="background: white; color: #333333; font-size: 11.5pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"><div style="text-align: justify;"><span face=""Open Sans", sans-serif" style="font-size: 15px; text-align: left;"></span></div></span>ROGÉRIO B. FERREIRAhttp://www.blogger.com/profile/04219439886484326793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4222955502765249596.post-2095042271379202792021-02-02T05:45:00.002-03:002021-02-02T05:45:29.383-03:00Beleza pura ou bela pureza?<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><p align="justify"><img align="left" height="235" src="https://cdn-grid.fotosearch.com/CSP/CSP778/weg-von-herz-stock-bild__k7786633.jpg" style="display: inline; float: left; margin: 0px 10px 10px 0px;" width="178" /> </p><span face=""Arial",sans-serif" lang="PT-BR" style="background: white; color: #333333; font-size: 11.5pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; text-align: left;">A pureza de espírito, a pureza de coração é o que há. A pureza está tão relacionada ao belo, à estética que não se pode desassociá-las. E como amamos aquilo que é belo!</span><br style="box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: left;" /><br style="box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: left;" /><span style="font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; text-align: left;">No Paraíso Deus não advertiu ao primeiro casal a se afastar da árvore do conhecimento do bem e do mal. Ele não colocou uma cerca elétrica impedindo ao ser humano de tocá-la. Deus nem mesmo evitou que a serpente adentrasse aquele Paraíso. E o que mais me assombra, Deus não aconselhou seus recém criados filhos a evitarem conversar com estranhos. E nada mais estranho do que uma cobra falando.</span><br style="box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: left;" /><br style="box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: left;" /><span style="font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; text-align: left;">O Paraiso é belo. E tudo que Deus criou é bom. Não havia razões para o Pai espalhar medo. Nunca houve e nunca haverá. O verdadeiro amor lança fora o medo, ensinou-nos o ancião em sua carta.</span><br style="box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: left;" /><br style="box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: left;" /><span style="font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; text-align: left;">A humanidade ama a beleza de tudo que Deus criou. Mas infelizmente quando Eva, nossa mãe, olhou para o fruto proibido, ela viu que ele era agradável aos olhos. Era meio caminho andado para a cobiça, a concupiscência dos olhos.</span><br style="box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: left;" /><br style="box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: left;" /><span style="font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; text-align: left;">Jesus também foi assim tentado, quando Satanás (agora sem disfarces) lhe mostra a glória dos reinos deste mundo e lhe oferece tudo.</span><br style="box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: left;" /><br style="box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: left;" /><span style="font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; text-align: left;">Ele, Jesus, é mais belo que os lírios dos campos. Não haveria nenhuma representação gráfica, cinematográfica ou artística capaz de expressar um pingo sequer de sua irresistível beleza. Mas foi sua feiura, na cruz, quando nele não havia beleza alguma, que nos conquistou. Não a feiura dele. Fomos nós quem o tornamos feio. Ele se deixou "einfeiurar", pela maldade dos seres humanos caídos, porque se entregou. Porque não amou a glória desse mundo. Porque foi obediente ao Pai. Porque tendo amado os seus, os amou até o fim. E esse amor, levantado, exposto, de forma desavergonhada, amor incomensurável e incondicional por gente de todo o mundo é o que atrai toda essa gente. Um amor sincero, puro, limpo, belo. Um amor derramado, libertador, purificador.</span><br style="box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: left;" /><br style="box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: left;" /><span style="font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; text-align: left;">O sangue de Jesus é a única substância purificadora que foi capaz de purificar o meu coração imundo de maneira que eu, que me encontrava num lamaçal de pecado, pudesse começar a enxergar toda a beleza de um Deus gracioso e bondoso. O Deus glorioso de Israel.</span><br style="box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: left;" /><br style="box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: left;" /><span style="font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; text-align: left;">Não foi a religião. Não foi a fé em dogmas. Não foram pensamentos positivos. Não foi a educação nem a cultura cristãs proporcionadas pelos meus pais, família, igreja e sociedade. Foi Jesus, seu Evangelho, sua obra, só Ele.</span><br style="box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: left;" /><br style="box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: left;" /><span style="font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; text-align: left;">"Mostra-nos o Pai e isso nos basta" – pediu-lhe seu discípulo Filipe, pouco antes de sua crucificação. "Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido?" Respondeu-lhe o Senhor.</span><br style="box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: left;" /><br style="box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: left;" /><span style="font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; text-align: left;">O que nos tem impedido de conhecermos o Pai? Ele está também, hoje e aqui, há tanto tempo conosco por meio do seu Espírito, por meio das criancinhas, por meio de seu corpo, que é sua igreja, por meio dos seus irmãos pequeninos e necessitados...</span><br style="box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: left;" /><br style="box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: left;" /><span style="font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; text-align: left;">Deus nos satisfaz, quando nos relacionamos com Ele (quando O buscamos de todo coração). Se estamos focados nos problemas, nas imperfeições, nas impurezas, certamente não conseguiremos vê-lo. Se o foco se volta para Jesus, Deus se revela em sua glória em sua beleza (apesar dos problemas - e muitos são resolvidos ou se não, deixam simplesmente de ser o foco principal de nossa existência). Processo muitas vezes difícil, purificador, como o fogo, mas que ajuda a me "obrigar" a estar focado unicamente em Deus.</span><br style="box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: left;" /><br style="box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: left;" /><span style="font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 15px; text-align: left;">Os limpos de coração verão a Deus. Garante-nos Jesus. É beleza pura!</span></div></span>ROGÉRIO B. FERREIRAhttp://www.blogger.com/profile/04219439886484326793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4222955502765249596.post-3593210490164303362021-01-22T03:55:00.004-03:002021-01-22T03:56:54.264-03:00Jesus vê em seus discípulos pessoas misericordiosas<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><p align="justify"><img align="left" height="144" src="https://cdn-grid.fotosearch.com/CSP/CSP493/christliche-familien-stehen-vorher-bild__k25065194.jpg" style="display: inline; float: left; margin: 0px 10px 10px 0px;" width="200" /> </p><span face=""Arial",sans-serif" lang="PT-BR" style="background: white; color: #333333; font-size: 11.5pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11.5pt;">Se vivendo neste mundo
tenebroso eu não sou pobre de espírito, não choro, não sou manso e não tenho
fome de justiça eu não sou um discípulo de Cristo. Não sou humano, como Cristo
foi. Pois Cristo também experimentou todas essas coisas. Deus permitiu-se ser
humano, para permitir que nos tornemos divinos: sermos misericordiosos (conosco
mesmo e com nosso próximo); termos um coração puro (em nós e frente a nosso
próximo); sermos pacificadores (frente a nossos conflitos interiores e em meio
a uma sociedade repleta de conflitos interpessoais e de grupos); e a nobreza de
sermos perseguidos por causa da causa nobre da justiça e do evangelho.</span></div></span><span face=""Arial",sans-serif" lang="PT-BR" style="color: #333333; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 15.3333px;"><br /></span></div>
<span style="background: white; font-size: 11.5pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11.5pt;">As quatro primeiras bem aventuranças estão bem
próximas da grandeza de Deus: o Reino de Deus, o consolo de Deus, a terra de Deus
e os frutos justos dessa terra prometida (que saciam a fome). Quem possui estas
coisas é bem aventurado. E quem as possui? São os pobres, os que choram, os
mansos e os que tem fome. Em uma sentença: os que se relacionam com Deus e O
possuem como seu Deus. São os que necessitam desesperadamente e exclusivamente
dele, só dele e de nada mais.</span></div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div>
<span style="background: white; font-size: 11.5pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11.5pt;">As próximas quatro bem aventuranças quando
comparadas com as quatro primeiras mostram ter grandezas quase independentes.
Embora também gravitem em torno da magnitude de Deus, elas parecem possuir cada
uma seu universo próprio: os universos da misericórdia, da santidade, da
filiação divina e novamente do Reino Celestial. E quem povoa estes universos?
São os misericordiosos, os intrinsicamente puros, os pacificadores e os
perseguidos.</span></div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div>
<span style="background: white; font-size: 11.5pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11.5pt;">Olhemos com mais atenção esse primeiro universo, o
da misericórdia.</span></div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div>
<span style="background: white; font-size: 11.5pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11.5pt;">A bem aventurança da misericórdia é a maior de
todas pois reflete em cheio o caráter de Deus. Todavia os misericordiosos só
são bem aventurados porque também alcançarão a tão necessitada misericórdia. Ou
seja, ser misericordioso e não necessitar e nem receber a misericórdia só é
arrogância. É negar o caráter da humildade de espírito expresso na primeira bem
aventurança. Por isso a misericórdia deve ser precedida necessariamente pela
fome e pela sede de justiça. Os misericordiosos não são ocasionalmente movidos
por um simples sentimento de dó por quem está sofrendo, nem muito menos só pelo
ato de demonstrar empatia ao resgatar alguém do seu sofrimento. Os
misericordiosos são constantemente impulsionados por essa necessidade básica de
fome e sede de justiça.</span></div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div>
<span style="background: white; font-size: 11.5pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11.5pt;">A misericórdia não deriva necessariamente de uma
vida aparentemente religiosa. A misericórdia, sim, aos olhos de Deus, é a vida
religiosa e não as atividades, as programações ou obrigações impostas pela
estrutura "religiosa". Jesus contou-nos uma parábola, que ficou
conhecida como a do Bom Samaritano. Ali o Samaritano, em contraste com outros
dois homens religiosos, usou de misericórdia para com um outro caído vítima nas
mãos de salteadores. O propósito da parábola foi responder à pergunta feita por
um doutor da lei: quem é o meu próximo (a quem devo amar como a mim mesmo)? Ao
qual Jesus deixa transparecer que nosso próximo é a pessoa que usa de
misericórdia para conosco. No caso da parábola essa pessoa a ser amada seria um
samaritano – alguém vítima de preconceito pelo povo judeu. Quais pessoas tem
usado de misericórdia para comigo e me socorrido em tempos de crise? A essa
pessoa, minha próxima, devo o meu amor. E quantas vezes não somos ingratos,
justamente com quem nos estende a mão e está mais próximo da gente na hora de
aflição?</span></div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div>
<span style="background: white; font-size: 11.5pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11.5pt;">Como em todo o Sermão do Monte, também nas bem
aventuranças as consequências são bem práticas. Nas quatro primeiras beatitudes
a prática está em aquietar-se, em puxar o freio de mão, em baixar a bola, em
assumir a pequenez, em parar e deixar que Deus, e só Deus, aja em nosso favor:
nos dando o reino, nos consolando, nos dando a terra e saciando nossa fome e
sede. Em contrapartida, nas demais bem aventuranças seguintes a prática sai da
passividade de quem está recebendo e vai ativamente ao encontro do outro
necessitado para compartilharmos aquilo que já recebemos.</span></div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div>
<span style="background: white; font-size: 11.5pt;"><div style="text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 11.5pt;">Vocês, misericordiosos – que se dispõe a estender
a mão, que saem de sua zona de conforto para ajudar aqueles que estão caídos no
caminho – também alcançarão misericórdia, vocês são bem aventurados. </span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 11.5pt; line-height: 107%;">É Cristo quem está falando.</span></div></span></span><p></p>ROGÉRIO B. FERREIRAhttp://www.blogger.com/profile/04219439886484326793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4222955502765249596.post-40618597502010500552020-12-01T05:23:00.001-03:002020-12-01T05:29:31.060-03:00Existe justiça e você tem que ter fome dela<p align="justify"><img align="left" src="https://cdn-grid.fotosearch.com/CSP/CSP131/gerechtigkeit-gleichfalls-gedient-stock-illustration__k1319725.jpg" style="display: inline; float: left; margin: 0px 10px 10px 0px;" />O mundo, nossa sociedade, os sistemas, estão repletos de justiça! Sim, você leu correto: justiça (e repletos). Estranho? Se as injustiças fossem tão gritantes e tão predominantes assim, nem você nem eu iríamos mais para o trabalho. Abandonaríamos os estudos, escolas e universidades. Terminaríamos nossos relacionamentos, amizades, namoros, casamentos. Sairíamos da igreja. Mas há uma certa quantidade suficiente de justiça no mundo que nos faz tocar a vida para frente, sem entrarmos constantemente em crise. Há equilíbrio suficiente nos relacionamentos em nosso mundo, apesar das injustiças, para continuarmos coexistindo em sociedade. Graças a Deus!</p><p align="justify">O mundo, nossa sociedade, os sistemas, estão repletos de injustiças. Sim, você leu correto: injustiça. Basta lermos os jornais ou sairmos para as ruas: injustiça social, violência, desigualdade, criminalidade. Embora exista em nosso DNA - em uns mais em outros menos - o desejo natural por justiça, a sociedade em que vivemos é sufocada pelas injustiças. Então não é de se estranhar que, em certa medida, todo ser humano deseje a justiça em detrimento à injustiça, principalmente quando ele se sente injustiçado. Até mesmo quando são outros as vítimas das injustiças, há normalmente um desconforto. Dependendo do grau de empatia de cada indivíduo o sentimento de indignação pela injustiça alheia pode ser maior ou menor, mas a indignação está lá.</p><p align="justify">Por isso o que Jesus fala não é sobre a simples percepção das injustiças no mundo e o desejo por suplantá-las. Fome e sede são necessidades básicas e existenciais. É mais que simples inconformismo com o estado das coisas e também é menos que um sentimento compulsivo por justiça a todo e qualquer preço. Fome e sede de justiça é o motor mais básico e mais elementar e permanente na vida do discípulo de Cristo. Se ele não tem fome ele não se alimenta, se ele não tem sede ele não bebe, se ele não come nem bebe, ele morre...</p><p align="justify">Por isso a porta de entrada das bem aventuranças é a pobreza de espírito, pois, diante de tudo aquilo que Deus nos oferece, temos que primeiramente ter consciência das injustiças que cometemos contra Ele, de nossa falência espiritual, de nossa dívida. Somos tão miseráveis que estamos condenados à inanição pelas injustiças pessoais que cometemos ou sistêmicas, das quais fazemos parte. Estar ciente disto e condoer-se é o que se chama de consciência do pecado.</p><p align="justify">A consciência de pecado faz com que tiremos o foco das falhas alheias e concentremo-nos em nossas próprias. Paramos de apontar o dedo para as injustiças do mundo e voltamo-nos para a injustiça que nós mesmos praticamos, para nossa condição de culpados diante de um Deus santo e justo. Nos vemos debaixo de condenação, destinados à morte. Todavia o amor próprio e natural impulsiona-nos para a busca por socorro. Por um lado, a consciência e o senso de justiça apontam para a sentença e o juízo que merecemos. Por outro, o senso de sobrevivência alerta para o fato de que carecemos desesperadamente de uma solução que nos livre desse peso de culpa. Queremos justiça, sabemo-nos culpados, mas não queremos ser punidos: não queremos que o merecido juízo seja exercido sobre nós.</p><p align="justify">A solução é oferecida por Deus por meio do Evangelho da Cruz de Cristo.</p><p align="justify">A fé no sacrifício feito por Jesus na Cruz resolve o problema da culpa. Mas é a fé na ressurreição de Cristo, um homem puro, santo e inocente e sua ida para seu Pai que satisfazem plenamente em nosso interior a fome e sede por justiça. Assim como a fome por alimentos só é saciada quando ingerimos algo saudável. A fome e a sede de justiça só podem ser saciadas quando primeiramente algo muda em nosso interior e não exclusivamente no mundo exterior. Como Jesus disse, temos que beber de seu sangue e comer de sua carne. Tomarmos parte em seu sacrifício. Crermos, em nosso interior, em nosso coração, que Deus o ressuscitou dos mortos.</p><p align="justify">Tendo assim nossa consciência purificada e sendo justificados pelo próprio Deus tornamo-nos agentes de justiça nesse mundo. A cada dia somos impelidos a buscar a justiça do Reino dos Céus e nos saciarmos com ela. Até que virá novos céus e nova terra onde eternamente habite a justiça, só a justiça.</p><p align="justify">Então percebemos que há abundância de justiça e que quem tem fome e sede dela, é bem aventurado, pois, em Cristo – e só em Cristo - será sempre satisfeito.</p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p>ROGÉRIO B. FERREIRAhttp://www.blogger.com/profile/04219439886484326793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4222955502765249596.post-8887278091296763972020-11-15T06:29:00.004-03:002020-11-15T09:15:22.654-03:00A mansidão dos herdeiros<p><img align="left" src="https://cdn-grid.fotosearch.com/CSP/CSP161/betende-hände-hinüber-a-heilige-bibel-stock-bild__k1610641.jpg" style="display: inline; float: left; margin: 0px 10px 10px 0px;" /></p><p align="justify">No início deste ano comecei a pregar sobre o Sermão do Monte em nossa comunidade. Dizia que naquele monte da Galileia, era como se Jesus estivesse fazendo um pedido de casamento para sua noiva! Lá, Ele abrira seu coração revelando seu caráter e descortinando suas intenções mais íntimas.</p><p align="justify">Outra figura que usei naquela ocasião foi a de um general que apresentava a seu batalhão sua estratégia ímpar de guerra. Engraçado isso... Até que ponto um pedido de casamento teria algo em comum com um plano de guerra?! (Não importa).</p><p align="justify">O noivo se mostrava completamente apaixonado! O general estava empolgado! Havia um mundo (ou uma noiva) a ser conquistado! Ou seria simplesmente herdado? Mas será que o amor cegou completamente aquele noivo? Será que aquele general era uma espécie de Dom Quixote? Um Brancaleone frente a seu exército maltrapilho sem qualquer senso para a realidade?</p><p align="justify">De forma alguma. Jesus conhecia perfeitamente a natureza humana e sabia que era importante logo de início reforçar esse valor inestimável e intrínseco de sua igreja: Vocês são bem aventurados, felizes, bem sucedidos! Sal e Luz. E é isso que somos!</p><p align="justify">Não se tratava somente de elevar a autoestima daquelas pessoas, mas também de chamar a atenção para o fato inegociável da total dependência delas em relação ao Noivo, ao General. É na fraqueza delas que o poder de Deus seria aperfeiçoado.</p><p align="justify">Todas nove bem aventuranças possuem paradoxalmente seu lado enfraquecido e outro fortalecido; um lado carente e outro abastado. Ambos complementando-se mutuamente formando um todo. Pobres de espírito? Sim. Mas possuidores do Reino dos Céus. Possuidores do Reino dos Céus? Sim. Mas ainda pobres de espírito!</p><p align="justify">A noiva é carente, mas pela graça (e só pela graça), sendo pobre, ela é enriquecida pelo noivo. O exército é sofredor, mas pela graça (e só pela graça), sendo sofredor, ele sob o comando de seu General torna-se forte e mais que vencedor, assim é consolado.</p><p align="justify">Se uma noiva ou um exército? Não importa. O que importa é que o Mestre estava mostrando ali os padrões mais elevados do caráter divino. Padrões percebidos naquelas almas que Ele acabara de arrebanhar. Ele mesmo estava tratando de incutir seu próprio DNA espiritual também na identidade delas.</p><p align="justify">Mas como poderia Deus, o Senhor dos céus e da terra, ser pobre de espírito, ser sofredor e até mesmo ser manso? Não seria Ele o mesmo Deus que expulsou Adão e Eva do Paraíso, que fez chover enxofre sobre Sodoma e Gomorra, que enviou o Dilúvio e castigou de várias formas e em várias ocasiões seres humanos, israelitas ou gentios, mostrando sua severidade e ira? Até mesmo Jesus se irou pelo zelo de sua casa!</p><p align="justify">Existe uma grande, porém tênue, diferença entre o uso do poder e o abuso dele.</p><p align="justify">Hoje vemos líderes políticos nos quatro cantos do planeta se impondo por meio de um discurso agressivo. Eles são vistos como pessoas de peito, capazes de enfrentar o avanço do inimigo e proteger seus países das ameaças do mal externo. Assim, cativam boa parte das populações de suas nações, até mesmo cristãos. A curto prazo sua intransigência parece um remédio eficaz, só que a médio e longo prazo revelam a inconsistência e ineficiência de seus discursos beligerantes.</p><p align="justify">O problema está no uso abusivo do poder, uma falta moral grave que tais personalidades comumente possuem. Consequentemente acabam exercendo uma péssima influência na sociedade. Embora todos eles adotem um discurso religioso (cristão ou não), na prática, mostram-se estranhos ao caráter de Cristo e da verdadeira religião.</p><p align="justify">Como é esse caráter cristão? Primeiro destaca-se a pobreza espiritual somada à cidadania celestial; segue-se a dor e o lamento completados pelo consolo divino. O fruto que se segue disso não poderia ser outro, senão a mansidão (e não a brutalidade). E aqui está toda diferença! Quem é pobre e possui o Reino, chora pela realidade pecaminosa própria e do mundo, achando consolo no Evangelho; manifesta-se necessariamente mansamente diante de Deus e dos homens e não brutalmente. O caráter cristão nunca está querendo ganhar vantagens ou fazer justiça na base do grito.</p><p align="justify">É essa mansidão que garante o herdar da terra. Que pode até mesmo ser entendido como ganhar terreno na arena pública. Sim, mas é uma conquista pelo poder do caráter e não pelo caráter do poder. O poder da mansidão está na mansidão do poder!</p><p align="justify">Nossa relevância na sociedade como cristãos, como igreja, está em nossa autenticidade, que é simplesmente sermos quem fomos chamados para ser. Nisto está nosso sabor, nosso poder de influência. Porque tem sua fonte no Espírito do Noivo, do General.</p><p align="justify">O fato é que não é fácil para ninguém viver nesse mundo caído. Não é fácil para você, nem pra mim e não foi fácil nem para um Deus onipotente, onisciente e onipresente? Por que? Porque seu caráter é amoroso, de um Deus manso. Jesus pode até ter se despido de seus atributos, e despiu-se; pode até ter descido de sua glória, e desceu; mas Ele jamais abriu mão de seu caráter, de ser quem Ele era. Ele não poderia negar-se a si mesmo.</p><p align="justify">O caráter dos filhos de Deus, é um caráter manso. Agarremo-nos a esta verdade: Nós todos, os mansos, herdaremos, como prometido, a terra. Não restam dúvidas, somos bem aventurados!</p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p>ROGÉRIO B. FERREIRAhttp://www.blogger.com/profile/04219439886484326793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4222955502765249596.post-33912900667132893902020-10-28T11:01:00.002-03:002020-10-28T11:02:17.116-03:00Subir o monte para conhecer quem é Deus<p align="justify"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDliLuquYqp-Clp39MNpy8q5DgW1GlQoIIxN4LSw6KDLDN8i0UPhPm2uiBAOec_x_RFWW2csueJJP5Ny0cp6U3hAlpfVr-t4XBAawLv7ke-RflFfajp_ZCOQofQCHXwcgXVAWRu47Bq5k/s4592/DSC09841.JPG" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4592" data-original-width="2576" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDliLuquYqp-Clp39MNpy8q5DgW1GlQoIIxN4LSw6KDLDN8i0UPhPm2uiBAOec_x_RFWW2csueJJP5Ny0cp6U3hAlpfVr-t4XBAawLv7ke-RflFfajp_ZCOQofQCHXwcgXVAWRu47Bq5k/s320/DSC09841.JPG" /></a></div><div style="text-align: justify;">Nesse verão europeu eu viajava pelos Alpes austríacos e ao mesmo tempo iniciava um estudo de teologia sistemática ou dogmática. Diante da grandiosidade de uma daquelas montanhas, sua beleza e fascínio e o desejo de explorá-la ao máximo em tão poucos dias, eu comparava inevitavelmente aquela aventura à outra de adentrar na imensidão do conhecimento de Deus pela via da lógica e do entendimento.</div><p></p><p align="justify">C.S. Lewis dissera que teologia é como o mapa do oceano. Ele comparava Deus ao mar. Você pode conhecer o mar observando-o da praia, e se maravilhar com ele, mas se quiser explorá-lo em sua grandeza terá que adentrá-lo tendo em mãos um mapa. Esse “mapa”, na espiritualidade, seria a experiência registrada e acumulada pela teologia cristã. Cherteston chega até mesmo a comparar sua viagem espiritual como quem saiu do porto de Londres sem um mapa e sem um guia em busca de novas terras e novos mares e após muito navegar termina “descobrindo” o próprio arquipélago britânico de onde saíra. Com isso afirmava que, em espiritualidade não há nada novo, nem há como negar a sabedoria de séculos acumulada na ortodoxia cristã.</p><p align="justify">Fiquei pensando que, de fato, a melhor maneira e a mais convencional para se atingir o pico seria pegar um daqueles teleféricos. Mas lá do alto percebi que haviam inúmeras trilhas que também te fariam chegar ao pico, e ao mesmo tempo te proporcionavam uma experiência menos padronizada e mais personalizada para desfrutar de todo aquele cenário com mais intensidade. O teleférico é a sistemática, padronizada, dogmática, rígida te leva de A a B. Funciona e é útil. É usada pelas massas. As trilhas também ligam A a B, mas elas não te levam é você quem caminha com suas próprias pernas. Elas são flexíveis, são múltiplas e em certos momentos únicas, sem registros cartográficos.</p><p align="justify">A cada montanha que subimos com Jesus Ele nos revela uma faceta diferente de Deus.</p><p align="justify">No Monte da Transfiguração Ele reflete a glória de sua majestade. O brilho de suas vestes brancas nos mostra a pureza de todo o coração, de quem contempla ininterruptamente o Pai. Ao pé do Monte das Oliveiras, no Getsêmani, Ele derrama seu suor, que se torna em grandes gotas de sangue. Ali, Ele nos revela toda sua força que o movia persistentemente em direção à vontade de seu Pai. No Gólgota Ele derrama seu sangue, mostrando-nos toda sua alma repleta de amor, nada mais que o mais puro e sublime amor.</p><p align="justify">Subir montanhas com Jesus é ver o Nazareno amando o seu Deus de todo seu coração, de toda sua alma, de toda as suas forças e todo o seu entendimento. Sim, Ele também nos entrega todo seu entendimento doutrinário, sua teologia, lá na Galileia, no Sermão do Monte.</p><p align="justify">Subir o monte, hoje, com o Mestre Jesus para ouvir o seu sermão é algo muito especial e sagrado. Ali Jesus nos dá a entender os mais altos padrões cognitivos da perfeição divina.</p><p align="justify">Já na antiguidade El Shaddai dissera a Abraão, sede perfeito! No monte, Jesus só reforça essa ordem, esse desejo divino, e fixa os padrões da perfeição que esperava: Sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai que está nos céus. Mas como podemos ser perfeitos? Seria isso uma figura de linguagem uma hipérbole?</p><p align="justify">Não. Jesus não estava brincando, nem exagerando. Essa é a real demanda do Mestre. Mais não seria possível, menos não interessaria.</p><p align="justify">Para nós seres humanos, falar em perfeição parece arrogância. Um colega meu da faculdade gostava de brincar dizendo que seu alvo era ser perfeito, e sua primeira tarefa era vencer a pretensão...</p><p align="justify">É possível ser perfeito, sem ser pretencioso? Esse é justamente o primeiro nó que Jesus desfaz em seu Sermão do Monte. Ser perfeito não é ser arrogante ou pretencioso, é justamente o contrário, é ser pobre de espírito. Jesus começa pontuando que os pobres são agraciados com o Reino dos céus. Bem-aventurados vós, os pobres (os que nada tem), porque vosso é o Reino de Deus (Lucas 6:20). Uma coisa implica na outra. A pobreza de espírito implica em possuir o Reino dos Céus e possuir o Reino dos Céus implica na pobreza de espírito. Possuir o Reino dos céus é uma simples questão de graça divina, de amor.</p><p align="justify">Novamente: possuir o Reino dos céus nunca foi e nunca será um festival de vaidades. Segundo Jesus, possuir o Reino dos Céus é uma escancarada demonstração de pobreza de espírito, que só depende da graça e do amor divinos. Esse será sempre o primeiro passo na trilha da perfeição.</p><p align="justify">Jesus aponta outras oito características de seus discípulos, dos padrões da perfeição esperada. A perfeição divina. Mas afinal de quem Jesus falava?</p><p align="justify">É evidente que quando falamos dos outros, revelamos muito mais sobre nós mesmos. Por isso nas Bem Aventuranças Jesus está falando menos dos discípulos e bem mais de si mesmo (sua pobreza de espírito, seu sofrimento e choro, sua mansidão etc.). Ao falar de si mesmo, Ele nos revela em essência quem é o Pai, e em revelar o Pai, Ele nos relembra exatamente quem somos, pois o nosso DNA espiritual é nada mais que uma herança paterna.</p><p align="justify">Pois bem, nas Bem Aventuranças Jesus se “denuncia” um inveterado pobre de espírito, sofredor, manso, faminto e sedento por justiça, misericordioso, puro de coração, pacificador, perseguido por causa da justiça e por causa do Evangelho.</p><p align="justify">Ao andar por um mundo dominado pelo mal, em uma realidade cruel e decaída, Ele também toma voluntariamente e vicariamente sobre si o castigo do pecado, Ele é feito pecado.</p><p align="justify">Sendo assim, Ele também se mostra possuidor do Reino dos céus e das promessas de consolo, de herança do reino terrestre, de satisfação por justiça, de misericórdia, de capacidade de ver Deus, de ser chamado Seu Filho e de alegria pelo grande galardão do porvir, quando o domínio do mal será plena e definitivamente subjugado e aniquilado.</p><p align="justify">Adentrar o Sermão do Monte é aventurar-se nas trilhas da incomparável lógica doutrinária do Rabi judeu, o grande Rei de Israel, o Messias.</p><p align="justify">Conhecê-lo pelas trilhas das Bem Anventuranças é bem mais que subir apressadamente uma montanha pelo teleférico da dogmática. A bem da verdade ambas as vias proporcionarão um panorama geral de um Deus onipresente, onisciente e onipotente, de um Deus tri-uno. Mas é passo a passo pelo Sermão do Monte que vocês estarão andando na companhia do Mestre, de mãos dadas com Ele. Não estudando o quê Deus é, mas se relacionando diretamente com Ele e aprendendo quem Deus é.</p><p align="justify">Bem aventurados sois vós!</p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p>ROGÉRIO B. FERREIRAhttp://www.blogger.com/profile/04219439886484326793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4222955502765249596.post-9695427216063130402020-10-16T04:21:00.001-03:002020-10-16T04:21:20.170-03:00O choro que funciona<p><img align="left" style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left; display: inline;" src="https://cdn-grid.fotosearch.com/CSP/CSP887/tränen-von-scham-von-mary-magdalene-stock-fotograf__k53964176.jpg"></p><p align="justify">No início deste ano de 2020, Jesus despertou minha atenção para seu Sermão do Monte. Então comecei a orar, a estudar e a pregar sobre o assunto. Em uma primeira pregação, ressaltei que o objetivo do Sermão do Monte é a perfeição dos filhos de Deus – tomei a ideia emprestada de Stanley Jones, um missionário metodista que viveu na Índia e foi contemporâneo e amigo de Gandhi.</p><p align="justify">
Se o tema do sermão do monte é mesmo a perfeição, e tudo indica que é, seu início parece tratar de pessoas imperfeitas... pobres, choronas, mansas e famintas. Não é o tipo de gente que necessariamente você gostaria de ter a seu lado. Eu confesso: prefiro a companhia de gente resolvida, provida de recursos, sorridentes, enérgicas e satisfeitas! Prefiro pessoas perfeitas àquelas cheias de imperfeições. E a bem da verdade, penso que no geral somos todos assim.</p><p align="justify">
Mas Jesus é diferente. Graças a Deus! Ele olhou para o ser humano com suas imperfeições e se apaixonou por ele, especialmente para aqueles mais imperfeitos, mais deficitários, mais capengas. Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito, para ser como um deles.</p><p align="justify">
Jesus abriu os olhos da humanidade para o seu real estado espiritual: a pobreza, a morte, a separação de Deus. Ele terminou numa cruz, sangrando e morto. Sendo por fim posto num frio túmulo escavado na rocha.</p><p align="justify">
Jesus foi certa vez ver o túmulo de um amigo seu. As irmãs dele estavam desconsoladas, pois depositaram toda sua esperança no amigo Jesus e seu poder de curar o irmão moribundo. Jesus não chegou a tempo de curá-lo; nem tampouco para o enterro. Ele chegou poucos dias mais tarde e foi visitar o túmulo. O peso emocional de toda aquela situação se apoderou do Senhor e o abalou emocionalmente a ponto de Ele não resistir e começar também a chorar.</p><p align="justify">
Vejam como ele o amava – foi o comentário dos observadores.</p><p align="justify">
Vejam como Ele te amou! Pregara certa feita Charles Spurgeon, comparando que na cruz Jesus derramou não lágrimas, mas seu sangue por você.</p><p align="justify">
Jesus, poucos minutos antes de morrer, clamava em seu sofrimento, Deus meu, Deus meu, por que me abandonastes. Com grande clamor e lágrimas ele oferecia súplicas a quem o podia livrar da morte.</p><p align="justify">
Assim como Lázaro foi ressuscitado e trouxe conforto para suas irmãs, Jesus também ressuscitou. Como Ele mesmo dissera, eu sou a ressureição e a vida. Ele mesmo em seu sofrimento, haveria de também receber o consolo cantado no Salmo 22: então declararei o teu nome aos meus irmãos; louvar-te-ei no meio da congregação.</p><p align="justify">
Todos sofrem e choram. Mas será que todos sofremos e choramos diante de Jesus? Será que choramos cheios de autocomiseração nos fazendo de vítimas, ou reconhecemos nossas (ir)responsabilidades e arcamos com o peso moral delas?</p><p align="justify">
Justamente aí está toda a diferença do tipo de pessoa que você e eu gostamos ou não. A questão não é se elas são choronas ou não, perfeitas ou imperfeitas, resolvidas ou não. A questão é se elas são sinceras em admitir e lamentar suas próprias imperfeições, ou não.</p><p align="justify">
Ironicamente, admitir as imperfeições (ou como queiram, a pobreza de espírito) e chorar por elas, lamentar o sofrimento que elas nos causam e principalmente a outros (especialmente a Deus) é o único caminho para o perdão, para o consequente consolo e para a perfeição pregada e esperada por Jesus. Esse é o choro que funciona. A tristeza segundo Deus opera o arrependimento.</p><p align="justify">
Bem aventurados os que choram, porque eles serão consolados.</p>ROGÉRIO B. FERREIRAhttp://www.blogger.com/profile/04219439886484326793noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4222955502765249596.post-1684900242152204762020-09-22T14:42:00.002-03:002020-09-22T14:42:54.308-03:00Os pobres de sucesso<p align="justify"><img align="left" style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left; display: inline;" src="https://cdn-grid.fotosearch.com/DSN/DSN122/mann-an-kreuz-mit-angehobene-arme-bild__1775874.jpg">Adão e Eva não tinham nada o que vestir, mas eles eram muito ricos. A pobreza deles se deu a partir do primeiro momento em que desobedeceram a Deus. Eles adquiriram mais do que o necessário, do que o permitido. Ali a miséria começou. Foi assim que nos tornamos todos pobres...</p><p align="justify">
Por isso também Jesus, o Rei do universo, nasceu pobre. Não que em si fosse pobre. Não. Em sua pessoa estava incutida toda a glória, a glória do unigênito do Pai. Jesus, o Rei, sempre foi riquíssimo possuidor do reino dos céus e de tudo. Mas ele se fez pobre para que nos tornássemos ricos.</p><p align="justify">
Então, ele nasceu na pobreza, numa manjedoura. E embora tenha sido sepultado num túmulo de um rico, também morreu pobre. O túmulo, não era seu.</p><p align="justify">
Além da pobreza de bens físicos, evidente e palpável o Senhor também perdeu a sua própria vida, o seu sangue, a sua alma e o seu espírito. Ele morreu.</p><p align="justify">
Aquele seu belo corpo, bem vestido, foi despedido, torturado, pregado numa cruz e Ele expirou: "Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito". Um corpo sem espírito é morto. Um homem absolutamente pobre, é pobre até da própria vida. É pobre de espírito. No sepulcro Jesus não possuía absolutamente nada, não fazia nada, não sabia nada, não era nada, além de um cadáver, um condenado, morto.</p><p align="justify">
Jesus não teve por usurpação, ou coisa pela qual se apegar, o ser igual a Deus. Ele se fez homem. Homem de carne e osso. Mortal. Morreu servindo. E desceu ainda mais um degrau, pois morreu como um criminoso. Ele tomou plenamente sobre si toda a nossa miséria. Ele foi feito pecado.</p><p align="justify">
Jesus morreu nu, como Adão e Eva.</p><p align="justify">
Deus nos deu a nudez como um sistema de alarme. Enquanto tudo estava bem a nudez não incomodava. Mas quando o perigo chegou. Quando o mal invadiu o terreno, o sistema de alarme foi ativado e a nudez começa a incomodar.</p><p align="justify">
A tentativa do ser humano de desligar o sistema de alarme, de calar sua própria consciência por meios próprios não resolveu e nunca resolverá. Adão e Eva se vestiram, se esconderam, mas o mal ainda estava lá. A miséria já havia tomado conta. O bem mais precioso, a confiança e a comunhão plena com Deus haviam sido desperdiçadas. Só a ação de Deus é capaz de apaziguar novamente aquele casal. Eles recebem vestimentas de pele. Um Cordeiro foi sacrificado para reparar o erro e expulsar o mal, e por fim cobrir a nudez daquele casal.</p><p align="justify">
Adão e Eva são expulsos do Paraíso, mas permanecem vivos. Viveriam muito ainda, todavia, não eternamente. Um dia eles haveriam de morrer e toda humanidade com eles.</p><p align="justify">
Todos somos pobres, mas nem todos admitimos, nem todos são pobres de espírito.</p><p align="justify">
Tudo o que nos oferece um resquício, por menor que seja, de "vida", de "vestimenta", de "dignidade", de riqueza, além ou aquém daquela que nos é oferecida gratuitamente e plenamente pelo Criador, ilude o ser humano e não permite que ele enxergue sua real pobreza, sua verdadeira miséria e falência moral e espiritual.</p><p align="justify">
Pobreza de espírito é um choque de realidade. É, ao mesmo tempo, bem mais e bem menos do que simples humildade.</p><p align="justify">
O pobre de espírito não somente não tem nada, não pode nada, não sabe nada e acima de tudo, não é nada (necessariamente nessa ordem); mas em certo sentido ele também está no vermelho, ele é um devedor. O que pode fazer, é só aumentar sua pobreza e a alheia. Seu saber também está contaminado e é pervertido e por último, em certo sentido, se torna um marginal, detestável criminoso. Para o pobre de espírito tudo isso se torna uma terrível e inquestionável evidência.</p><p align="justify">
Então, como (só) um indivíduo assim pode ter sucesso e possuir o Reino dos Céus?</p><p align="justify">
A boa notícia é que a incrível e maravilhosa graça divina, e só ela, faz com que seres miseráveis como a gente, enxerguem sua real e completa bancarrota. Só a fé, ao contemplar o Cordeiro, por meio do Evangelho, é capaz de nos fazer sair de um estado de miséria camuflada e riqueza ilusória e admitirmos um estado de miséria plena. A graça e a fé geram pobres de espírito.</p><p align="justify">
Deles é o bilhete de retorno e a plena entrada no Paraíso. A confiança e a comunhão com Deus são reestabelecidas. Eles possuem algo de real valor, eles podem tudo e sabem tudo o que podem e precisam saber e, acima de tudo, são transformados nos seres que Deus sempre quis que eles fossem. Eles se tornam cidadãos do reino dos céus, filhos de Deus. Vestidos com trajes dignos para o Banquete das Bodas do Cordeiro, do grande Rei.</p><p align="justify">
Bem aventurados são esses pobres de sucesso. Deles é o reino dos céus.</p>ROGÉRIO B. FERREIRAhttp://www.blogger.com/profile/04219439886484326793noreply@blogger.com0