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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Cobertura espiritual, instituições e revolta (3)

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Generalizações e casos específicos

Existem casos e casos...
Por isso as generalizações podem ser perigosas. Mas se tratamos de casos específicos se damos nomes aos bois a coisa fica mais fácil de ser percebida.

Por exemplo, me senti abusado quando vi meu nome em uma lista dos irmãos que não davam o dízimo pregada no corredor de entrada da igreja batista que participava em BH.

Por ter sido uma decisão pessoal minha deixar de dar o dízimo, naquela época, por razões bem pessoais (havia deixado um bom trabalho secular para ir trabalhar em uma missão onde ganharia meio salário mínimo mais a mensalidade da faculdade), fiquei indignado com a atitude da liderança da IBG. Nem tanto por me expor, mas pela pressão em relação aos dízimos. E isso, infelizmente, é uma coisa geral com raras exceções, salvo engano!

Sabia porém que a técnica da lista no corredor de entrada era um exagero local, uma aberração no meio evangélico. Mas não fui bobo o suficiente para pensar que era um caso isolado. Logo pude entender que aquilo era uma amostra do que se passa no jogo eclesiástico, que nem sempre é justo.

Não demorou muito para a própria liderança da igreja reconhecer o tamanho da besteira que estavam fazendo e retirarem a lista. Mas, enfim... essas coisas machucam e desgastam muito.

Veja também:

Cobertura espiritual, instituições e revolta (1)

Cobertura espiritual, instituições e revolta (2)

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