Não importa o quão alto calvinistas proclamem que a humanidade está totalmente depravada. Não interessa o número de vocábulos usados por um reformado para anunciar que o homem por si só não pode exercer o livre arbítrio para escolher o bem. É totalmente insignificante nossas mais bem elaboradas teorias sobre a queda, o pecado e a maldade do ser humano. Ou até mesmo irrisórios os versículos bíblicos que afirmam não haver um justo se quer ou, a perversidade estampada diariamente nas manchetes dos jornais. Sempre haverá pais malvados dando boas dádivas a seus filhos. Sempre haverá um Jó, do qual Deus dirá, homem íntegro, reto e temente a Deus que desviava-se do mal. E sempre haverá bons samaritanos a socorrer estranhos na beira do caminho. Mais do que exceções que confirmem a regra, estes são lembranças vivas de que até as nossas mais bem amarradas ortodoxias, como o próprio ser humano, também não são totalmente confiáveis.
E nisso podemos confiar: não somos confiáveis!!!
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