Ah amigo
meu doce e bom amigo
sem fazer as malas partiuNão faça isso assim
Porventura estava descontente
fugir sem avisar
sem deixar um adeus
sem dar um abraço
com esse seu filho negligente
aplicaste tua última disciplina
pagou na mesma moeda
subiu sua colina
tomou seu caminho
e bem sozinho
sumiuAh a vida
essa traiçoeira inimiga
que nos rouba bons amigos
que abre feridas
zomba da nossa dor
com uma navalha e um corte
ri da nossa sorte
cala uma velha amizade
com a sutileza da morteAh meu velho amigo
por que tudo tão de repente
só quis seu último beijo
um último olhar
um último sorriso
que eu sei você me deu
também um dia sem avisar
e eu por não sabê-los últimos
perdi-os todos
lá longe
em algum tempo
em algum lugar
Páginas
▼
Lendo seu poema e deixando as lagrimas rolarem, vem o Bruno, cheio de abraços e beijos e diz: fica feliz mamae, lembra do seu Bruninho que nao morreu!
ResponderExcluirBeijos,
Denise
Simplesmente lindo, Roger!
ResponderExcluirTerrivelmente lindo.
ResponderExcluirGrande Roger!
ResponderExcluirParabéns pelo lindo poema. são dessas verdades e sinceridades que o nosso mundo está tão carente.
Deus continue a ti inspirar.
Abraço fraternal.
Assis