Um sorriso,
uma flama, uma lágrima. Um raio de sol, uma onda, uma brisa. A natureza reflete
Deus.
Se Deus
fosse absoluto (extremamente absoluto) Ele não seria Deus, não seria espírito,
não seria nem onipotente, nem seria amor.
Se Deus não
fosse relativo, ele não seria rocha, seria aço. Não seria vento, seria vazio. Não
seria “theo”, seria “pan”.
Um Deus
relativo (e só existe Um) é sim um Deus motor, mas também um Deus móvel, maleável,
flexível. Um Deus gigante que em Sua grandeza se dobra frente à pequenez de nossas mais humanas
emoções. Pois o que seriam nossas emoções, se não reflexo das divinas?
Se o amor é
sofredor, e o amor o é. O Deus amor assim também nos brinda com seus humores,
com suas nuâncias. Com sua simpatia, com sua compaixão.
Por que relativar Deus?
Na verdade,
não precisamos, Ele já assim o é.
Um comentário:
"Relativizar" é "relacionar" Deus. E Deus é relacional por definição (Pai-Filho-E.S.).
Assim, Deus é "tudo" sem ser tudo, pois não sendo tudo, Ele pode relacionar-se com tudo, e todos.
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