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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Honra a quem honra

Confesso que minha simpatia por ele, no início, ao ler suas colunas na Ultimato, não foi assim tão automática. Depois li o Artesãos de uma Nova História e comecei a entender melhor o pensamento desse nosso irmão, que tem estimulado e desafiado a alma evangélica brasileira.

Foi através de Gondim que cheguei a Brabo e foi através de Brabo que aprendi a respeitar mais Gondim. Quem afinal de contas me incentiva a ler quem, nesse jogo virtual amigo, é uma pergunta difícil de responder.

Sei que nosso amigo e colaborador Valdinei Gandra, do café teológico, teve o privilégio de em Joinville se encontrar e papear com Gondim e Paulo Brabo, por ocasião do Café Teológico.

De fato é de se respeitar que esse pastor, com todas as implicações do cargo e do ministério que exerce, tome uma atitude ousada em propor para o grupo social evangélico brasileiro uma nova visão cultural que chegue a desafiar os paradigmas vigentes. Os quais se mostram evidentemente falidos. Quem é que não tenha um mínimo de consciência cristã que também não se vê cansado com os exageros que se multiplicam por aí afora sob o nome de “evangélico”?

Dr. Russell Shedd acertou quando apontou Gondim como "o sucessor" de Caio Fábio e o “o grande nome do Evangelho no Brasil hoje” à frente do rebanho (independente de como isso seja interpretado). Ele tem sabido trilhar um caminho próprio e cristão. Sei que essa glória não é de forma alguma sua pretensão ou alvo. Nem existe um fórum para que esse "papado" seja estabelecido, como foi na época o caso da AEVB. Mas talvez em sua rede de relacionamentos tem havido um efeito multiplicador muito efetivo. Liderança é serviço e é isso que aquele irmão deixa transparecer.

Não sei, estou fora do Brasil há 10 anos, mas imagino que no mínimo em todos os seminários teológicos seu nome e pessoa seja uma referência. E em muitas igrejas também.

Deixando o contexto nacional e me voltando ao particular de minha existência, dou graças a Deus por ter achado nele a voz de quem aponta para o amor, para a paciência, para a verdade. De forma que isso vá além do corporativismo evangelical. E isso é uma grande ameaça para alguns ou até muitos, daí tantas críticas. De minha parte só tenho a agradecer!

Ano passado foi um ano especialmente difícil. Perdi minha mãe, que sofreu durante 2 ou 3 anos com demência. Estou há 3 anos desempregado, o que afeta toda minha vida, financeira, emocional, conjugal, espiritual, etc. Além disso passei há 7 anos mais ou menos por um processo traumático e complicado de desligamento da igreja que me havia enviado como missionário para Alemanha. Nessas horas as interrogações se multiplicam.

Encontrei consolo e respostas que me satisfizeram em seus escritos e vídeos. Que desbloquearam minha vida devocional e espiritual. Você me entende, não estou creditando tudo a Ricardo Gondim, mas sem dúvida ele desempenhou um papel fundamental.

Muito obrigado amigo Ricardo, quero mais uma vez, neste ano, te parabenizar pelo seu aniversário. Festeje com os seus chegados e tenha um ótimo dia, além de muiiiiiitos anos de VIDA!

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4 comentários:

  1. IDEM!!!! Parabéns ao Pr. Ricardo, meu referencial cristão da modernidade!

    Abços!

    Will

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  2. Roger, embora eu ache o Ricardo muito bem posto em suas colocações, embora eu já tenha assistido a algumas de suas pregações e gostado, eu lamento dizer que ultimamente ele se defende tanto, mas tanto, preocupa-se tanto em explicar seus pontos de vista, mas tanto, que se tornou cansativo. Isso que estou dizendo não é fofoca, pois já passei um e.mail falando isso para o próprio. Não sei se ele leu.

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  3. Ola amigo.

    Sempre desconfiei mesmo. Só podia ser um rebelde desligado mesmo. Pois seus escritos quando não são idoltaras (a figuras humanas) são críticos a outros escritores da coluna.São tão ruins suas críticas que os escritores nem respondem a elas,(interessante).
    Me descupe mais acho que ainda não está curado não. Seu texto é ofensivo e isto mostra o que realmente é a pessoa.
    Mais mesmo assim ;; fazer o quê??

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  4. Caro Josias,

    também nunca escondi que sou um rebelde, basta ler meus primeiros textos sobre a Santa Rebeldia!

    Sou também um desligado e não estou curado não. Você acertou mais uma vez. Me desliguei de uma vez por todas de todo tipo de abuso da fé e da usurpação da esperitualidade.

    Talvez seja mesmo um idólatra, pois "adoro" certas pessoas. Isso é tão evidente assim?

    Onde meu texto foi ofensivo?

    Nem todos tem paciência e tempo para responder críticas, nem precisaria, afinal isso dá uma preguiça...

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