A princípio, o território neutro da Igreja da Graça era ocupado por adolescentes e crianças, organizando suas batalhas em tabuleiros ou cartas, à sombra de um flamboaiã; à noite, vinham empregadas em geral, providas de namorados civis e militares.
Mas impõe-se a descrição sumária do território: simples escada pavimentada em frente ao edifício de esquina, separando o portão de entrada da calçada das ruas, que por estar no alto de um morro e de tão lisa convidava a pousar e repousar. Os adolescentes cediam ao convite, e ali ficavam praticando sobre o tempo, sobre as mulheres, futebol, verdades e inverdades da semana. (Na parte da tarde). Os adultos não conversavam, pois outros meios de comunicação se estabeleciam naturalmente na sombra, mormente se o poste da CEMIG, que ali se alteia, falhava a seu destino iluminatório, o que era freqüente. (Na parte da noite.)
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