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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Com quais lentes você lê sua Bíblia?

É verdade que algumas de nossas ideias são tão contra a lógica Bíblica, que acabarão por serem vencidas, após uma leitura mais atenciosa. Mas não me iludo achando que isso ocorrerá com todo e cada falso ponto doutrinário. A prova disso é que católicos continuarão crendo em Maria como semi-deusa, evangélicos continuarão cobrando dízimos, homossexuais cristãos continuarão achando que a Bíblia não condena essa prática, conservadores continuarão achando que o capitalismo é bom e bíblico, marxistas apelarão pelas bases sociais do evangelho, sem mencionar as várias picuinhas teológicas que separam os evangelicais doutrinariamente, cada uma delas bem  ou mal, fundamentadas na Bíblia.

4 comentários:

Clóvis Gonçalves disse...

Roger,

Concordo. Mas não podemos nos esquecer do poder iluminador do Espírito Santo. Portanto, não é apenas confronto de lógicas, mas há também uma ação sobrenatural de Deus.

"Desvenda os meus olhos, para que veja as maravilhas de Sua lei" deve ser nossa oração também.

Em Cristo,

Clóvis

Neto disse...

Concordo que usamos lentes quando chegamos à Bíblia. É IMPOSSÍVEL você não te-las ao chegar nEla.

O problema é continuar com elas durante e depois conhece-La. Pois se o Espirito lhe abriu os olhos, logo você não é mais miope, nem que você vá perdendo os graus aos poucos.

Mas se os fundamentos não mudaram, e as lentes ainda estão alí, aí tem alguma coisa errada...

Deus abençoe.

Djalmir disse...

O Espírito Santo reinou soberano até o surgimento da Bíblia, esta por sua vez reina soberana até os dias de hoje.O Espírito Santo quase nada pode fazer por ela. Ele desfez a Babel no dia de Pentecostes; a Bíblia refez.

O Tempo Passa disse...

"Ma che imbroglio" teus leitores fizeram acima, hein? Digno de leitura com "lentes" distintas. E isso foi só uma postagem, bem curtinha, por sinal. Imagine aquele livrão todo, antigo, meio mágico, cheio de cópias e traduções diversas, tão sagrado quanto o próprio Autor, que bagunça não haveria, né não? Pois é... há!
Não é solução, mas creio que um jeito de "baixar a poeira" é nos aproximarmos dele - o livro - com muita humildade e um certo senso de ridículo (nosso, claro); dispostos a rir das nossas próprias bobagens.
Acho que é por aí...