Não me considero (mais) uma pessoa que devora livros. Já houve uma época, no primário, em que competia com minha irmã quem tinha a ficha da biblioteca mais cheia. Lá eu desenvolvi o hábito e o gosto pela leitura.
Já li muitos livros de Fernando Sabino, já li livros de budismo. Nunca li Paulo Coelho. Que me lembre nunca li um livro de poesia. Teve um tempo que não conseguia ler livro algum. Após minha formatura e vinda para o exterior desfiz de todos os meu livros técnicos (Marketing, RH, finanças, Sustentabilidade e essas coisas). Me desfiz também dos livros religiosos.
Dos religiosos destaco Yancey e Swindow, “Maravilhosa Graça” e o “Despertar da Graça” respectivamente. Foram os dois livros que mais positivamente marcaram minha caminhada cristã.
Ultimamente refiz minha biblioteca com livros tipo arquivo pdf que baixamos na net. Leio-os eventualmente através do Adobe Digital Editions. Uma outra interessante ferramenta é o GooReader que te proporciona os livros da Google Livros em uma estante virtual em seu PC. Para intercâmbio estou na rede social Skoob.
Mas como o bom mesmo é o livrinho na mão para se ler onde quiser. Tratei de fazer minha primeira aquisição via Amazon: Brian Mclaren, “Uma ortodoxia generosa”, dica de nosso amigo Rondinelly.
Trouxe também do Brasil, três preciosidades que já vinha cobiçando há algum tempo. O “Creio, mas tenho dúvidas”, que já devorei; e dois livros de Paulo Brabo, “Em 6 passo, o que faria Jesus” e o famoso e premiado “A Bacia das Armas”, dos quais já vinha tirando algumas munições para enfrentar nossas hipocrisias do dia a dia.
O que quase me entristece é saber que por mais que devore livros, jamais conseguirei ler todos que gostaria. O pior ainda é verificar que em cada momento da vida, em uma releitura, um livro, o mesmo, se mostra cada vez diferente, cada vez outro.
Veja também: Livros
2 comentários:
Jorge Luis Borges dizia que a única coisa melhor do que ler é reler; relaxe. A propósito, se é que posso enxergar dessa distância, faltam na sua estante Borges e Fernando Pessoa. Esses falam melhor de Deus do que qualquer dos nomes que você citou, especialmente porque recusam-se a tomar como nós o nome dele em vão.
A montagem em A Bacia ficou perfeita, dado o conteúdo do livro.
Postar um comentário