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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Beijando a ferida aberta pela própria pena

Blog 1 010

Enquanto o inverno europeu me impedia de costumeiramente pedalar até o serviço, aproveitei para, nas viagens de trem, ir degustando a obra do paranaense: A Bacia das Armas.

Ali fui matutando uma postagem - Being Paulo Brabo – que me rendeu o tão cobiçado e definitivo lugar na calçada da fama, uma vez que nos 15 minutos de infâmia a coisa tinha ficado meio que obscura.

Tendo assim um texto meu na Bacia, pensei e repensei a possibilidade de pendurar as chuteiras, visto que a missão parecia ter-se cumprido. Vejam só, até mesmo São Volney reapareceu milagrosamente para comentar!

Falstini veio e confirmou a tese que eu sustentava com outro amigo conterrâneo - entre todos os sinônimos para “o impertinente” de que fomos taxados (descabido, inoportuno, inconveniente, importuno, insolente, rabugento), esse, irreverente, era a qualidade que mais combinava com os mineiros, portanto, a suspostamente intencionada pelo homem.

Aliás, aproveito para novamente deixar registrado que inúmeras vezes adjetivaram a mim e minha santa mãe, eu e toda minha família gerações acima e gerações abaixo, ou até mesmo eu e toda a torcida do meu querido time de futebol, cruzeiro. Ineditamente fui alvejado para atingir meus conterrâneos das Minas Gerais. Agora só o tempo dirá se por honra ou por infâmia.

Mas o que eu queria mesmo ressaltar foi os inúmeros emails em minha caixa postal. Uns usaram-na como confessionário para penitenciar seus plágios e outros apenas lembraram outras características braborianas. Vai aqui uma atualização, a lista é encabeçada pelo próprio autor:

  1. Apresente duas coisas diferentes e depois finja acreditar que são uma mesma.
  2. Apresente uma conclusão arbitrária e emoldure-a com um “naturalmente”, de modo a gerar perplexidade universal.
  3. Não esqueça das expressões irônica e sinônimas “se tudo der certo” e “salvo engano”.
  4. De um arremate final com uma curta frase de efeito que quase contradiz tudo o que foi anteriormente escrito, conduzindo o público a reler todo o texto pelo menos umas três vezes para tentar achar o elo da ideia perdida.
  5. Fechar os textos com uma imagem intrigante de um inseto.

Borges se refere a uma velha lenda, segundo a qual, cada leitor mais não é que um capítulo na vida de um livro. A profecia então se cumpriu.

Agora minhas poucas e humildes ideias foram condenadas a não descansarem ali [Como escrever como o Paulo Brabo] eternamente.

Um comentário:

Jose Ramon Santana Vazquez disse...

...traigo
sangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...


desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ


COMPARTIENDO ILUSION
A TEOLOGIA LIVRE

CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...




ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE MONOCULO NOMBRE DE LA ROSA, ALBATROS GLADIATOR, ACEBO CUMBRES BORRASCOSAS, ENEMIGO A LAS PUERTAS, CACHORRO, FANTASMA DE LA OPERA, BLADE RUUNER ,CHOCOLATE Y CREPUSCULO 1 Y2.

José
Ramón...