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quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Miscellanea ou samba de uma nota (final) só?

aula O QUE SERÁ QUE AS PESSOAS PENSAM DE MIM? Será que vivo na Dependência da opnião alheia ou de seu afeto? Elogios não me elevam, críticas não me rebaixam... Sou o que sou e não o que acham! Será mesmo?

Não seria mera BANALIDADE tratarmos de tais questões? Mas e quando elas são vividas por um gay ou por uma adoslecente que se vê grávida e o aborto por uma razão ou por outra se mostra racional? O “princípio” da igualdade poderia muito bem sofrer abusos sofismáticos e ser mais uma "nomia" na estante das regras.

“Nomia” surge com a dificuldade humana de não saber conviver com a tensão entre forças transcendentes, externas e internas.

Existem poderosas pressões sociais (que se manifestam como pressões psicológicas dentro de nossas consciências) que nos fazem nos conformar com as visões e crenças de nossos próximos. Essa é precisamente a experiência de Cristãos vivendo numa cultura dominantemente secular.

Mas tal pressão pode perfeitamente ocorrer, e geralmente ocorre de forma mais intensa numa cultura sacralizada ou num Universo paralelo.

Por isso digo, bem aventurados os disciplinados, com força de vontade e responsáveis, porque nunca contrariarão ninguém. Mas para pessoas como Eu, o Indisciplinado, sobra muita censura e pancada.

Assim vou também Aproveitando a deixa... e também perguntar:

Até quando você vai ficar usando rédea, Rindo da própria tragédia? Até quando você vai ficando mudo? Muda que o medo é um modo de fazer censura, Até quando você vai levando porrada, porrada?

Screwtape: O demônio mentor * nos castiga nos lança sobre a armadilha para nos tornarmos quem somos. Mas quais lições estou aprendendo com meus fracassos, quem está me passando as regras do jogo, quem está dando a nota final, afinal de contas? Quem está corrigindo o meu dever de casa?

E se invertêssemos o sistema e o dever fosse dado em casa para ser resovido fora de casa: dever de fora de casa? Talvez a experiência de uma Educação familiar e tecnológica possa ser a saída para uma sociedade neurotizada consigo própria e alienada de suas instituições.

Um comentário:

Felipe Fanuel disse...

Roger,

Parabéns pela resenha de postagens!

Você trouxe questões críticas que devemos considerar.

Adianto que a nossa angústia talvez seja fruto da falta de sentido no ambiente em que estamos. Isso é geral, para quem está dentro e fora das religiões organizadas. O prazo de validade do estado de bem-estar pessoal e grupal está muito curto.

É um novo momento, rapaz! O desafio é de cada um de nós. Vejo-me como um aluno da professora Vida, cujo ensino nasce entre aurora e o crepúsculo. E lá mesmo se dilui, pois espera oportunidade de nascer novamente, talvez de um jeito totalmente diferente. Uma lição que eu sei de cor, só me resta aprender, como diz a canção de Beto Guedes e Ronaldo Bastos.

Aquele abraço, Colega de Turma!