Extraído de Ultimato - Reflexão — Bráulia Ribeiro
O cristão precisa situar-se no mundo em que vive.
Jesus orou para que, estando no mundo, ficássemos livres do mal, mas parece que insistimos em sair do mundo e continuar com o mal. Afastamo-nos das formas culturais como se fossem malignas por si mesmas, mas permitimos que valores errados nos influenciem, desde que tomem formas religiosas. Afastamo-nos também das indagações do mundo. Como disse alguém: dizemos que Cristo é a resposta, mas para qual pergunta? Já não conhecemos as perguntas que o mundo nos faz.
Vamos investigar uma idéia que é constante no cinema atual: carma ou escolha. Existe o livre-arbítrio ou seguimos um destino pré-determinado? Vários filmes recentes tratam do assunto. Talvez seja um sinal de que esta nossa megacultura ocidental está descobrindo suas fraquezas, precisando se reinventar, e busca subsídios teológicos para isso.
"Alguns teólogos já disseram que se o futuro é conhecido (seja por Precogs ou por Deus), o livre-arbítrio não existe de fato. Tudo obedece a um desenho previamente feito — uma vontade soberana que engole todas as outras vontadezinhas em seu grande útero."
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