“Minha mãe, Elisa Maria da Silva, era de uma simplicidade cativante e de uma fidelidade religiosa contagiante. Apesar de não ter nem o curso primário sabia encontrar caminhos para ajudar o meu pai na manutenção da casa. Quando criança eu me lembro que ela fazia de sua cozinha uma fábrica de produção: bolos, pastéis, linguiças eram os produtos mais frequentes que ela fabricava e colocava na cesta e nos tabuleiros de seus filhos para venderem pelas ruas de Caratinga, de Governador Valadares ou de Austin, no Estado do Rio de Janeiro, lugares em que moramos e onde a sua contribuição foi decisiva para que a família sobrevivesse com dignidade.”
- Sem ter conhecido vovó Elisa e lendo o relato acima vindo da pena de papai, de repente me encho de muitas saudades dela.
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