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sábado, 27 de junho de 2009

Deus, elefantes, vermes e aranhas

Lendo Alysson Amorim citando Borjes:
"No centro pontual do emaranhado há Deus, a Aranha (1), o outro aprisionado."
Pensei poderia haver um paralelo no que li no Blog de nosso querido colega Clóvis citando Pink (não a cantora) (2). Ficaria algo mais ou menos assim:

"Então no centro pontual do emaranhado continuaria Deus, o verme, o outro, agora ameaçado pela pegada paquidérmica de um déspota."

Minha única conclusão só pode ser: será que estaríamos a falar da mesma Pessoa?

(1) Invocando a imagem do fogo, Edwards, espumando, trovejava do púlpito “que o Deus que vos mantém acima da entrada do Inferno, tal como mantemos a Aranha ou outro inseto repugnante acima do fogo, vos abomina, e é terrivelmente provocado; a Ira que brande contra vós queima como fogo, Ele vos considera como sem valor, dignos apenas de ser devorados pelo fogo; seus olhos tem muita pureza para suportar-vos em sua Visão, aos seus olhos, sois dez mil vezes mais abomináveis que a mais odiosa serpente venenosa o é aos vossos.”

(2) "Os homens reivindicam ser os arquitetos de seu próprio destino e os determinadores de seus próprios caminhos. Eles não sabem que suas vidas estão ao dispor do Déspota Divino. Eles não sabem que não podem frustrar os secretos conselhos de Deus, assim como um verme não pode resistir a pisada de um elefante."

Um comentário:

O Tempo Passa disse...

Huuummm, muito interessante... mas não entendi lhufas!!!