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sábado, 5 de setembro de 2009

A verdadeira (não)religião

Meus amigos virtuais Lou e Juber fizeram menção ao fato de eu estar sem religião, tentando me convencer do contrário, como se religião fosse algo intrínseco ao ser humano. Essa palavra “religião” carrega em si mesma um potencial explosivo. Muitos já tentaram rasgá-la do cotidiano protestante, alertando que Deus não quer religião. Outros convencionaram chamar pessoas hipócritas de “religiosas”, já outras insistem em afirmar que cristianismo não é religião. Ao contrário da tendência, meus amigos tentam agora convencer-me da importância da religião.

Meu comentário, que não passou de um deslize, só quis reafirmar aquilo que os órgãos oficiais alemães tem registrado em minha ficha: konfessionslos – que traduzido é sem confissão religiosa ou sem religião.

A definição bíblica, pela qual vinha tentando me orientar diz categoricamente que a

“verdadeira religião é guardar-se das corrupções do mundo e auxiliar os órfãos e as viúvas em suas necessidades”

Ou seja, tem muito tempo que ando por aí sem religião.

3 comentários:

Alice disse...

Querido Roger,

quanto mais leio-te, mais admiro-te por tua sinceridade.

aliás, o novo layout está muiiiitttoooo bommmmmm !!


bjusssssssssssss

O Tempo Passa disse...

Pois é... a basear-se no texto que você menciona, eu também não tenho religião, mas estou convicto que preciso dela. Auxiliar os órfãos e as viúvas em suas necessidades até que não é difícil. Mas guardar-me da corrupção é bem mais duro. Haja graça!

Lou H. Mello disse...

Estamos todos religiosamente sem religião.