Meu interesse por FS se deu graças à travessura de seu filho Frank, que resolveu publicar o livro “Crazy for God”, creditando ao pai, para não dizer denunciado-o, pela força da direita fundamentalista evangélica americana nos dias atuais.
Pois já se passaram alguns meses desde que me interessei então por esse proeminente autor cristão. E dediquei ao, talvez mais conhecido livreto dele, “A morte da razão” um blog que vai chegando à 100 postagem e à metade do livro. E resolvi fazer uma enquete para ter uma idéia de como os leitores desse Blog avaliariam sua experiência na leitura de FS.
O resultado é que 1/4 dos 70 que participaram da enquete disseram ter lido e gostado dos livros de Schaeffer, 1/5 ainda não leu nada do autor e igualmente 1/5 quer ler ainda, 10% começou a ler e não chegou ao fim.
Quase 5% leu e não gostou.
O que concluo disso é que FS não chega a ser uma unanimidade onde uma maioria teria já lido, ou tido uma expectativa mais positiva. Contudo mostra ser sem dúvida um autor relevante.
Baseado nos livros que eu mesmo li dele, dá para entender bem esses resultados. Como alguém bem relacionou, o ler Schaeffer com o posar de intelectualóide. A impressão que tenho é que o próprio FS posou de pseudo-filósofo, visto que nesses livros ele faz análises amplas citando várias fontes e autores, mas sempre, e obviamente, ficando no superficial e não indo a fundo em suas análises ou críticas. A maioria dos autores que cita, para não dizer todos, são criticados de forma negativa
A impressão que ele deixa é que não existe vida inteligente fora ou longe da reforma. Não é de se estranhar que seu próprio filho o denuncie por influenciar significativamente a direita fundamentalista americana.
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