McLaren expôs de forma brilhante as razões práticas e teóricas porque eu quase que institivamente deixei de apregoar que existe uma "verdade absoluta" (também já perdi meu tempo debatendo isso com A. Nicodemos via coment. no Temporas).
Toda verdade é relativa. A única absoluta, de fato, é A Verdade, um homem-deus. Se um homem não pode ser plenamente analisado, menos ainda um Deus. Jesus Cristo é uma verdade longe de ser sistematizada, catalogada e traduzida em letras e palavras mortas, para posterior retransmissão em cursos, palestras e sermões, sejam eles filosóficos ou teológicos – e muito menos em panfletos de evangelização. Não foi por mero acaso que o Verbo (Logos) escolheu se fazer carne.
O evangelho é comunicado com a vida. Menos com as palavras, mais com os atos. Menos com o atos, mais com a atitude. Não é de se espantar que os grandes heróis da Bíblia, eles mesmos, em grande parte viveram sem a palavra escrita, sem uma Bíblia. A igreja primitiva, esse nosso referencial utópico, não tinha se quer uma página do novo testamento, ou evangelhos, para folhear.
O que contava não era o conjunto de saber transmitido de forma oral, mas as pessoas com suas personalidades envolvidas em uma rede de relacionamentos que tinha a presença real de Deus.
Por isso no contexto bíblico e em qualquer outro, a única verdade absoluta que se tem conhecimento é a verdade relativa de um homem-deus, que se relacionou com homens e com Deus, e que se fez menor, Filho, tanto do homem, como de Deus, para reconciliar ambos, tornando-os relativos entre si e a verdade de um relativa á do outro.
3 comentários:
Bravo! É isso.
Indo muito além de parafrasear Einsten:
"O mais incompreensível sobre DEUS, é que Ele seja compreensível!"
Rodrigo *O Tecelão!
IssO sim é um texto !!.... como vai a Marie ( esse é o nome ?)
Roger, ore comigo pelo meu marido q opera nessa quarta para o esvaziamento da axila esquerda devido ao melanoma.....
beijoooo
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