- Plena exaltação do homem – O homem possui a imagem de Deus. Pouco menor do que os anjos foi criado mas de glória e honra foi coroado. Deus se fez Homem1.
- Escolha imparcial, condicional e mútua – Primeiramente Deus escolhe2 todos homens e cabe a estes também escolherem a Deus. A única condição que poderia impedir um indivíduo de receber a graça divina é sua definitiva e voluntária rejeição a ela.
- Ilimitada reconciliação dos homens – Em Jesus todas as coisas foram reconciliadas, Ele é o Salvador de todos os homens especialmente dos que creem. Evidentemente a salvação não será imposta àqueles que obstinadamente desejam3 o mal.
- Graça gentil – Deus não manipula, não seduz, não violenta suas criaturas em sua autonomia. A graça de Deus convida, atrai, dialoga e até contende, mas não forçará os seres humanos. Não haverá salvação somente para os que blasfemam dessa graça4.
- Perseverança dos santos – Àqueles que recebem o Dom de Deus, esse de forma alguma lhe será retirado5, pelo contrário lhe fortalecerá para preservar-se a si mesmo.
1) A ênfase do Evangelho se encontra não na queda, mas na Salvação. Evangelho é BOA Nova e não o anúncio de mais uma MÁ e evidente notícia. Para isso existem a mídia e os noticiários.
2) A escolha de Deus não é baseada em seus caprichosos mistérios insondáveis, mas em critérios objetivos que encontram sua origem nEle mesmo e reflexo em nossas vidas. Nesse ponto fé e obras andam de mãos dadas.
3) O desejo obstinado pelo mal é a total rejeição de Deus, é a tentativa “bem sucedida” de se eliminar toda “força motora” e tornar-se o deus de si mesmo.
4) De fato Jesus declarou que todo pecado seria perdoado aos homens. A única coisa imperdoável é uma consciente e definitiva blasfêmia ao Espírito da Graça.
5) Pessoas podem receber o Dom de Deus e recuarem (em diferentes níveis e formas) na caminhada que leva à salvação. Sou todavia levado a acreditar que os que rejeitam definitivamente a Deus é porque, ou nunca o conheceram verdadeiramente, ou se o conheceram nunca o receberam.
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