Não é o nosso mundo, não é aliás mundo nenhum o “mundo conhecido de então”. Pois esbarraremos, como cegos guiados por cegos, no vazio a ser preenchido pela resposta à pergunta:
Conhecido por quem?
O “mundo conhecido de então” - expressão adorada para ratificar o avanço e alcance do Evangelho no primeiro século – não passa de uma abstração criada não sei quando e não sei por quem para expressar talvez sim, talvez não, os limites incertos do Império Romano.
O fato é que o Evangelho tinha ido além e ao mesmo tempo não tinha chegado nem tão longe.
Não precisaremos pensar tão longe no mundo conhecido de então pelos nativos de nosso Continente Americano, nem no conhecido pelos espanhóis onde Paulo pensava em ir, que não é a Espanha Geográfica que conhecemos hoje, nem na Índia onde diz a lenda Tomé ter chegado. Não precisaremos imaginar toda a África ou sequer a Etiópia onde o Eunuco batizado por Felipe foi morar, nem precisaremos trazer à memória o mundo conhecido pelos povos Bárbaros Europeus, como os Vikings; ou os impérios asiáticos, conhecido pelo povo Yamato do Japão, ou a imensa civilização chinesa.
A verdade é que no primeiro século o Evangelho não havia alcançado nenhum mundo, nem o conhecido da época, nem o desconhecido.
E hoje também não.
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