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domingo, 16 de fevereiro de 2014

Pauta que pariu

Tento ficar sem escrever, não aguento…

Mas como resistir à sedução daquelas linhas em branco?

Disse o músico que havia uma força, uma força estranha que o levava a cantar, e por isso ele não poderia mais parar.

Na poesia, Rilke testemunhou dessa força a seu jovem discípulo e o estimulou a se entregar sem reservas a ela.

Há um turbilhão de ideias, uma nuvem de pensamentos, uma cadeia de raciocínios e intuições que se precipitam em nossas almas. Molham o chão árido de nossa existência, e tornam fecundo o linguajar.

Uma vez prenhe, ele não conseguirá esconder seu rebento. Seja ele uma melodia, uma canção, uma poesia, uma letra, um conto, ou um mero aforismo…

O melhor que se faz e deitá-lo nas linhas que o esperam.

Ali, embalado, ao som das críticas ácidas ou doces de seus observadores, descansará e dormirá em paz. Até a próxima tempestade.

Um comentário:

Unknown disse...

ESSA ENERGIA QUE ESTA DENTRO DE NÓS , EXPLODE E PLASMAM NO UNIVERSO E QUEM ESTA LIGADO A ESSAS SENSAÇÕES AS RECEBEM COMO UM BALSAMO PARA ACALMAR A ALMA !POR ISSO CONTINUEMOS NÃO HÁ CARIDADE MAIS LINDA ! ABRAÇO DE SUA IRMÃ SUZANA CALITE !