Inveja, esse, sim, é um sentimento mesquinho. É aquilo que às vezes percorre nosso coração quando vemos alguém se dando bem na vida. “Poderia ser eu...” – se traduzido em palavras, estas seriam as que melhor representariam tal sentir. É o que a gente acaba dizendo lá no fundo da alma, sem quase perceber que o que queremos realmente não é o sucesso “como” o outro obteve; mas , ao contrário, desejamos na verdade ter o próprio sucesso do outro, contudo sem percorrer os mesmo caminhos que este percorreu.
Estar em uma determinada posição. Ter exatamente o que alguém conquistou, só que isso, claro, sem se submeter a todos os processos e etapas aos quais este teve de se submeter para chegar onde chegou.
A inveja... ela é a preguiça de sermos nós mesmos, a preguiça de lutar e conquistar nossas próprias conquistas. E o contrário da inveja é a alegria fundada no ser, nosso próprio ser. O gozo de ver a si mesmo como um alguém digno, potente e disposto a caminhar seus próprios caminhos, ainda que estes sejam mais difíceis e dolorosos que os caminhos de outras pessoas...
3 comentários:
Disse Tom Jobim que sucesso no Brasil é sinònimo de ofença: tá aí a inveja.
Jesus disse que não há profeta sem honra a não ser em sua própria terra: tá ela aí novamente.
Às vezes penso que esses são os dois fatores, que na verdade é só um, que nos impedem te ter lideranças brilhantes. Como todo país do mundo em suas hitória tiveram.
Humberto,
Vou um pouco mais fundo no sentimento mesquinho da inveja. O invejoso não pensa simplesmente, "poderia ser eu", mas chega a "já que não sou eu, que não seja ele também".
O invejoso lamenta mais o sucesso do outro que o próprio fracasso. É como o torcedor que prefere seu time rebaixado a ver o rival campeão.
Em Cristo,
Clóvis
Clóvis,
Você está coberto de razão. É bem isso...
Complexo é este sentimento!
Que Deus nos livre dele.
Abração!
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