por Paulo Brabo
"Alcançar a individuação é conciliar consciente e inconsciente, e vivemos doentes os que vivemos adiando essa jornada e esse destino. Porém em geral preferirmos a doença, porque intuímos em nosso silêncio (intuímos corretamente) que para encontrar a individuação é preciso transgredir todos os limites do conforto, dos privilégios e das prerrogativas. Para curar-se da doença é preciso escolher a morte e o esvaziamento. É necessário mendigar o conforto no desmembramento e na tragédia.
Não temos como saber se sobreviveremos à contemplação da nossa imagem na semelhança do espelho; porém, se nossa narrativa deve avançar, será necessário nos despirmos das ilusões e nos vermos como realmente somos.
Ou seja, será preciso morrer."
Fonte: Bacia das Almas, título original: Alcançar a individuação
7 comentários:
Roger,
Paulo Brabo como sempre arrebenta, mesmo falando da morte.
Abraço.
Juber brother,
o tema que você abordou em seu Blog é muito importante. O Brasil ainda precisará de tempo para virar essa página relacionada à população indígena. E nós cristãos temos um papel muito importante nisso, e uma dívida.
Quanto ao Brabo, a história já tem um lugar de honra reservado para ele, como fundador do monaquismo contemporâneo que salvará a igreja de sucumbir.
Abrçs,
Roger
já dizia o Mestre...
saudades mano!
abraços
Roger,
Acatei sua ótima idéia de um blog colaborativo para interessados em aprender grego com quem não sabe :-)
Dei o ponta-pé inicial. Preciso de ajuda para estruturarmos.
Pelo que entendi, os interessados no assunto seriam inscritos como colaboradores. É isso?
Preciso que me envie seu email, para cadastra-lo. Pode enviar para clovisjose at gmail.com
Clóvis
Esqueci de dizer o endereço: http://koinehellenike.blogspot.com
Clóvis
Roger,
Morrer aqui é o auto-esvaziamento. Filipenses 2,7 nos mostra que o próprio Deus fez isso. (No próximo domingo, pregarei sobre isso.)
Esvaziar é um "egocídio" mesmo que acontece para mostrar que as ilusões nada mais são que altares para um "eu" apenas. A ilusão sacrifica todas as suas possibilidades. Não é esse o tom da tentação? Fazer com que você se venda para apenas um só prato de lentilhas e não desfrute todos os sabores da vida?
Um abraço.
Estamos todos e sempre correndo atrás do vento. Não importa o que façamos, se devassos ou monges, trabalhadores ou membros da justiça, honestos ou políticos, não faz diferença. Nessa pele, não contemplaremos a verdade de nós mesmos.
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