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terça-feira, 14 de abril de 2009

Enquete sobre livros de Francis Schaeffer

Mais uma vez FS expõe a tese principal de seu livro “A morte da Razão”, a saber que o homem moderno, diferentemente do homem de outras épocas, “matou a razão”, eliminando-a por completo dos aspectos transcendentes de sua existência.

“O que faz do indivíduo um homem tipicamente moderno é a existência desta dicotomia […] É isto que separa e distingue o homem moderno, por um lado, do homem da Renascença, que alimentava a esperança de uma unidade humanista e, de outro lado, do homem da Reforma que possuía na realidade uma unidade racional acima e abaixo da linha com base no conteúdo da revelação bíblica.”

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Schaeffer obviamente influenciou também nossos teólogos. Caio Fábio em entrevista para revista época afirma que Schaeffer lhe foi muito útil (nos primeiros anos). R. Gondim declara que “evangelicais consumiram os livros de Francis Schaeffer para provar que a fé era racional” e ele mesmo confessa ter tido que “ler Francis Schaeffer com a mesma obrigatoriedade que as Misses liam Saint-Exupery (para posarmos de intelectualóides).” O chanceler do Mackenzie afirma: “não saberia dizer, o que ficou de ruim do legado de Schaeffer, pois sempre me beneficiei do seu legado”.

E você o que pensa? Deixe sua opinião, deixe seu voto registrado na Enquete ao lado!

2 comentários:

Tuco disse...

Do Schaeffer eu li A Morte da Razão e A Poluição e a Morte do Homem.

O primeiro me fascinou de capa a capa, me fez lembrar dos 7 anos de estudo de história da arte e lamentar não ter lido na época da faculdade.

O segundo foi ótimo, embora não me tenha encantado tanto. Mas tem uma longa citação de parte desse livro lá nA Trilha.

Lou H. Mello disse...

Creio que a contribuição mais relevante de Schaeffer foi levantar a bola para uma discussão não menos importante, sobretudo em dias das Cortinas de Ferro e de Bambu. Havia grande ativismo comunista por aí e o medo de quanto sobraria para a igreja. Talvez ele tenha contribuído positivamente, não sei. A Igreja sobreviveu ao comunismo, mas não à globalização. Alguém deveria escrever algo como: "Por uma outra globalização, na visão cristã", ou "A Morte da Paixão".