Um dos principais movimentos no tabuleiro teológico do jogo da salvação é justamente aquele que define quem dá início à partida.
O dilema apresentado está em que, dando Deus início ao jogo e assim salvando alguns, deixaria transparecer certa maldade ao mostrar-se indiferente em relação aos outros, não salvos.
Por outro lado, caso caiba ao homem o primeiro lance, não poderíamos mais falar em graça, mas sim em mérito.
Ambos extremos são, obviamente, incompatíveis com o Evangelho da cruz de Cristo.
Outra possibilidade que paira no ar é a de que a salvação seria universal. Particularmente não vejo razões nem na Bíblia nem no mundo para crer assim.
O dilema então permaneceria, não fosse nossa disposição em mudar de paradigma. Quando ousamos olhar por outra perspectiva, adotando outros modelos, ele, o dilema, se desfaz facilmente como fumaça no ar.
Jesus, o rabi do primeiro século, é quem nos expõe sua doutrina sobre o assunto. Todo seu ensino é englobado por um grande pacote denominado, por Ele mesmo, "Reino de Deus".
Sob a visão d'O Reino de Deus' pode-se compreender de forma clara os papéis humanos e divinos no processo de salvação e evitar erros doutrinários que causam eventualmente, desvios e transtornos ao desenvolvimento espiritual normal.
2 comentários:
Então me diga de forma clara os papéis humanos e divinos no processo de salvação... me diga!!!
Tenho a impressão que a salvação perdeu o interesse da galera. Pessoal parece mais interessado em manter o planeta funcionando e ficar por aqui mesmo, nem que seja enterrado, em terra boa, claro.
Postar um comentário