Assim é covardia, vocês estão querendo comparar a beleza natural de um parque nacional com a de um jardim doméstico. Não dá! (Me refiro aos comentários de Rubinho e Feitosa no Post anterior).
Esta temática aliás, é um debate que rola em nível mundial na questão de defesa ambiental. Para Europeus uma paisagem ecologicamente correta é aquela onde o campo está bem cuidado e cultivado (não se trata obviamente de monocultura) com algumas áreas de reservas aqui e ali bem monitoradas.
Já para Australianos e Brasileiros o ecologicamente correto e bonito seria a paisagem selvagem, sem a interferência humana.
Mas na postagem anterior não cabe espaço para esse debate!
Façamos então juntos uma análise hermenêutica da parábola (já que vocês estão armando uma arapuca pra mode cair):
- O componente estético está bem definido na parábola: o jardim está maravilhoso (seja lá qual seja o gosto do freguês. Um exemplo seria a foto da esquerda).
- Antes ele não passava de um lote abandonado, seco, cheio de mato, sem flores, enfim, horrível (algo bem pior que a foto da direita).
- A fiel não queria só elogiar o jardim, se não muito mais pregar (como acontece muitas vezes).
- A ênfase não está no colocar em cheque a competência divina, nem objetiva provar o “nEle, por Ele, e por meio dEle”.
A moral da história então é:
- Deus faz questão de entrar em parceria com o homem para que algo melhor seja produzido.
- A ateísta no fundo acreditava em Deus, só não admitia (como de costume)!
*Salvo engano, é claro
2 comentários:
Minha intervenção destinava-se a criticar o padrão estético do "ateu". Não se trata de deixar "bonito" o que antes era "feio" - termos por demais relativos. Trata-se de afirmar que a parceria Deus-Homem pode e deve resultar em algo diferente, porém também belo. O contrário do que acontece hoje, que é "onde quer que o Homem meta mão, dá caca".
Rubinho, mais do que uma intervenção isso foi uma transgressão.
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