Um a um os vilões da história vão brotando do seio da própria comunidade religiosa, seja da igreja, como no caso de Ananias e Safira; ou, como assistimos agora perplexos, da alto liderança religiosa do povo de Israel.
Os perseguidores são movidos pela inveja. Nada mais. O status daqueles senhores não estava, em primeira linha, ameaçado; não, mas eles viam com grandes e gordos olhos que o povo, a população, tinham os apóstolos e a igreja em alto conceito, e que as multidões os procuravam ávidas.
Homens invejosos são tomados pela fúria. Ainda que se organizem e deem a seus planos malignos uma aparência de piedade, zelo e ordem cívica; seus objetivos obscuros estão em calar a todo custo o adversário. “Que eles não sejam mais ouvidos, nem vistos pelo povo!”
É preciso obedecer mais à liberdade, à verdade, à coerência do que ao medo, do que a força, do que a intimidação, do que a vexação.
Os vilões, na história cristã, são personagens chaves para produzirem alegria num autêntico discípulo de Jesus, o Messias. Mas nem todos serão considerados dignos de tal proeza, de terem um ou mais religioso cheio de fúria e inveja em seu encalço.
“Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o Reino dos céus. Bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa, os insultarem, os perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês. Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a sua recompensa nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de vocês.” (Mt 5:10-12)
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