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sábado, 27 de dezembro de 2008

O teólogo que salvo engano há em mim

Moltmann Refiz hoje o teste do perfil teológico.

Na verdade queria escrever outra coisa. Ir me despedindo de 2008, mas tinha essa postagem aqui engatilhada e resolvi me livrar dela.

Lá no teste reli a pergunta L26 - A melhor forma de expressar nosso amor e união a Deus é pela música. – que me incomodou muito. Lamento que hoje a igreja está presa nessa armadilha do louvor e da pregação… Quase tudo se resumiu a isso. Será que alguém saberia me informar qual teólogo é o defensor dessa idéia? Será que isso teria algum fundamento bíblico?

A primeira vez que fiz o teste fui cauteloso demais. Desta vez procurei ser mais decidido, saindo do meio e indo para os extremos. Aliás, refiz esse teste já algumas vezes e recomendo isso para aqueles que como eu são apenas leigos, e não tenha uma idéia clara do que está por trás de cada “pegadinha”.

perfil

A diferença do meu primeiro teste para esse mostrou que eu sou mais influenciado por esses caras do que eu na verdade gostaria de ser, só Bultmann caiu. Ainda bem que Schleiermacher não permaneceu na primazia, acabei ler algo sobre ele. Ele foi o teólogo da modernidade. De fato fui muito influenciado por Finney e acho que a conversão depende muito do livre arbítrio. Mas os elementos calvinistas e luteranos que me arrancaram do catolicismo são também fortes.

O que me chamou a atenção é que cada pessoa que fez e divulgou o resultado do seu teste apresenta um perfil único e distinto do outro. Como somos tão diferentes e tão iguais. Amo isso!

De qualquer maneira fica aí alguns alvos pessoais para o ano de 2009: conhecer um pouco mais da obras desses caras. Especialmente Moltmann, Anselmo, Tillich e Barth que conheço muito pouco ou nada. No fundo tenho que ler mais a teologia de todos inclusive dos reformadores como Calvino e Lutero.

Ou talvez não… talvez me liberte desses padrões oficiais e continue vivendo minha teologia de forma amadora e livre.

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4 comentários:

bete p.silva disse...

Sim, Roger amigão você disse tudo: vamos ler ou...não vamos ler nada disso. Eu sinto que preciso ler a mim mesma, à natureza e ao próximo, não sei se nessa ordem. Livros? também, claro. Aqueles que minha dureza deixar, e também minha pouca ou nenhuma paciência.

Alysson Amorim disse...

Roger,

O Felipe teve a sorte de ouvir Moltmann, que veio recentemente ao Brasil. Tenho aqui no computador um texto de autoria do Felipe intitulado "Teologia e ética ambiental: uma contribuição de Jürgen Moltmann".

Abração.

ROGÉRIO B. FERREIRA disse...

Bete, tenho que adimitir que esses autores ainda estão um pouco embaixo na minha listinha para ano que vem.

Um beijo,

Roger

ROGÉRIO B. FERREIRA disse...

Alysson,

obrigado pela apostila. É bom tê-lo aqui com a gente!

Roger