De fato esse pastor de Berlim trouxe novos ares ao cristianismo, mudando o paradigma da modernidade, que precisam ser levado em conta hoje. (Estranho muito F. Schaeffer não tê-lo citado em seus livros como o homem que desviou o eixo da razão para a emoção). Seu enterro em Berlim foi acompanhado por milhares de pessoas dentre admiradores e adversários, todos se comoveram com o falecimento do mestre.
Sobre a interpretação e a inerrância da Bíblia, concordo que a Bíblia pode ser a mãe de muitas heresias se certos limites do bom senso não forem adotados. Mesmo assim tenho vários pontos de interrogação sobre isso:
a) Até que ponto pode-se estabelecer regras fechadas para se extrair certas verdades das escrituras?
b) A própria questão do que seja essencial ou não essencial, em termos doutrinários não variaria enormemente de interpretação para interpretação?
c) Não seria o marxismo (e o freudismo também) um alerta divino para o perigo da interpretação (seja da Bíblia ou de outra doutrina qualquer) que gera ideologias para favorecerem uma classe dominante? Em outras palavras o marxismo não é um alerta precioso que concorda plenamente com a Palavra de Deus que diz "não se estribe em seu próprio entendimento" e "enganoso é o coração humano"?
São só algumas questões pessoais.
Um comentário:
Troque "pessoais" por fundamentais!
Faltou vc mencionar algumas das ideias preconizadas pelo pastor berlinense.
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